sexta-feira, 10 de março de 2017

Muçulmanos promovem leilão de mulheres em Londres


Paulo Eneas, Crítica Nacional, 15 de Fevereiro de 2017

O multiculturalismo como mecanismo de engenharia social e o politicamente correcto como meio de censura e inibição da expressão do pensamento têm sido os principais instrumentos que a esquerda vem utilizando para a corrosão interna das sociedades democráticas. Uma corrosão que possibilita promover o lento e gradual colapso da Civilização ocidental. colapso este que sempre foi o objectivo declarado do pensamento revolucionário, com a finalidade da construção de um suposto outro mundo, tido como possível.

O multiculturalismo e o politicamente correcto foram especialmente talhados para possibilitar a invasão islâmica do Ocidente, principalmente na Europa. Esta invasão por sua vez tem servido de combustível e fermento para não apenas criar situações de tensão social geradas pelo aumento da violência e da criminalidade, incluindo abusos e crimes sexuais contra mulheres ocidentais, além da pressão sobre o estado de bem-estar social, entre outros.

Esta invasão muçulmana ao Ocidente, propiciada e facilitada pela esquerda em aliança com globalistas, tem servido também para colocar em cheque os próprios fundamentos éticos e morais das sociedades ocidentais. Isto porque o multiculturalismo parte do pressuposto falacioso da convivência harmoniosa de culturas e valores civilizacionais distintos numa mesma sociedade. Como tal interacção harmoniosa não existe, o que se tem é um choque de civilizações. Um choque que se dá principalmente no campo em que se definem os próprios parâmetros éticos e morais de cada civilização, e que pode tomar feições de uma guerra de culturas.

Choque de civilizações: sem direito de lutar e resistir

Deste choque de civilizações ou desta guerra de culturas, que constitui a realidade do multiculturalismo e não o cenário cor-de-rosa fantasioso que promete, obviamente a Civilização ocidental sairá derrotada. E sairá derrotada porque, a despeito de ser detentora de um padrão ético e moral superior ao da cultura islâmica, a Civilização ocidental vê-se na impossibilidade de reagir aos ataques promovidos pela cultura invasora aos seus valores culturais. E esta impossibilidade de reagir deve-se ao politicamente correcto, que foi criado justamente para isso, sob pretexto de promover e proteger a diversidade.

Assistimos a um capítulo emblemático deste choque de civilizações em Maio do ano passado, quando um grupo de muçulmanos promoveu um leilão de mulheres nas ruas de Londres. O leilão foi filmado e publicado na página do grupo Britain First. O leilão foi feito em público, na rua, e não foi noticiada qualquer reacção por parte do poder público ou mesmo dos cidadãos comuns na cidade.

A ideia de leiloar um ser humano é obviamente inaceitável para a ética e a moralidade judaico-cristãs da cultura ocidental, assim como são inaceitáveis a pedofilia e o estupro. Mas estas práticas são aceites e estimuladas pela civilização muçulmana. E o facto de tal leilão ter ocorrido impunemente nas ruas londrinas é um sinal de que os muçulmanos estão a vencer esta batalha. E vencem com a ajuda do politicamente correcto, criado pela esquerda justamente para impedir a Civilização ocidental de lutar pela defesa dos seus valores.

O vídeo do leilão está apresentado abaixo e logo em seguida trazemos a transcrição do áudio para o português. A transcrição foi  preparada por Rubia Mackin, colaboradora do Crítica Nacional.

Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=-_oE5jLz3fk

Transcrição:

A primeira, vendida!  Em nome de Allah! Vai! Vai! Aisha. 18 anos. Já foi usada antes. Vendo muito barato! Muito barato! 25 dólares! 25 dólares! Ela era cristã e submeteu-se a Allah! 15 dólares! Alguém aí quer a Aisha?

Vai Aisha! Vai! Vai Aisha! (Aisha foi vendida por 15 dólares)

Halmah, 15 anos! (Gritos em árabe) Quanto? $60! Quanto? $100! Quanto? $150!
Vamos! Esta tem que ser vendida hoje! (Gritos em árabe). Vamos, ela é virgem! 
$200 aqui! Para este muçulmano kurdish. Vamos! Quanto? $250!  Vamos!
$300! A jihadist kurdish! 
(Gritos em árabe)


Vamos! Ela não vai decepcionar! Dêem-nos um bom dinheiro! 
(Gritos em árabe saudando o Estado Islâmico) 
A virgem de 15 anos foi vendida por 300 dólares.

Nota: Yallah quer dizer vamos, siga, ande. Trata-se de uma gíria que designa imperativo em árabe.





Arcebispo italiano: «Daqui a dez anos ficaremos muçulmanos por culpa da nossa estultice»



Luis Dufaur, Abim (Agência Boa Imprensa), 9 de Março de 2017

Mons. Carlo Liberati, arcebispo emérito de Pompeia (Itália), condenou incisivamente durante uma palestra a chegada massiva de imigrantes islâmicos à Europa.

O arguto prelado identificou a maior culpa pelo drama não nos invasores, mas nos europeus cristãos que lhes abrem não somente os portos e postos de fronteira, mas também as portas da sociedade, produzindo vazios populacionais e de Fé que os seguidores do Corão preenchem com o auxílio de líderes religiosos e civis.

«Daqui a dez anos vamos ficar todos muçulmanos por culpa da nossa estultice. A Itália e a Europa vivem no ateísmo, fazem leis contra Deus e promovem tradições próprias do paganismo», disse.

«Toda esta decadência moral e religiosa favorece o Islão», acrescentou o bispo emérito de Pompeia.

«Temos uma fé cristã débil. A Igreja não age bem e os seminários estão vazios. Tudo isso pavimenta a estrada para o Islão. Eles têm filhos e nós não. Estamos numa decadência total», prosseguiu.

Segundo as estatísticas oficiais, em 1970 só havia dois mil muçulmanos na Itália. Hoje são mais de dois milhões.

O bispo questionou as ajudas económicas que organizações eclesiásticas, estatais, europeias e ONGs estão a fornecer aos invasores, enquanto os italianos pobres católicos não são auxiliados.

«Ajudamos logo os que vêm de fora e esquecemo-nos de muitos anciãos italianos que procuram alimento nas lixeiras. Eu, se não fosse sacerdote, estaria protestando nas praças».

«Como pode ser que tantos imigrantes, em vez de agradecer pela comida que lhes damos, jogam-na na rua e passam horas mexendo nos seus telemóveis e até organizam distúrbios?» – perguntou.

O Papa São Pio V segura o terço
enquanto o príncipe Don João de Áustria
comanda a batalha de Lepanto.

Mosaico na Basílica de Notre Dama de Fourvière, Lyon, França

Em entrevista ao jornal católico online La Fede Quotidiana, Dom Liberati lembrou que o bispo polonês Pieronek também afirma que a «Europa corre o risco de ser islamizada».

Qual é então a solução?

É uma, aliás, a única. Encoleriza os falsos cristãos, mas o arcebispo emérito de Pompeia defendeu-a corajosamente:

«Para deter o Islão, que é uma ameaça, devemos todos lembrar aquele glorioso espirito de Lepanto e de Viena que nos permitiu salvar o Ocidente pela mediação de Maria e recitação do Rosário.

«Nós estamos aqui tentando fazer um diálogo impossível e fantasioso com aqueles que nos querem submeter porque nos tratam de infiéis.

«O Islão baseia-se no Corão, que prega a submissão dos infiéis. Eu não quero morrer islâmico e sustento que todos nós deveremos empunhar a espada da fé e da verdade.

«O Islão é violento porque o Corão é violento; acabemos com a crença de que existe um Islão moderado», concluiu.





quinta-feira, 9 de março de 2017

Sobre o remédio para os pecadores, as receitas opostas de Ratzinger e Bergoglio



Sandro Magister, Settimo Cielo, 3 de Fevereiro de 2017

Vistas las instrucciones de los obispos de la región de Buenos Aires – aprobadas por escrito por el papa Francisco –, de los obispos de Malta, de otros obispos también y por última de la Conferencia Episcopal de Alemania, ahora es evidente que el argumento principal sobre el cual los innovadores se palanquean para justificar la comunión a los divorciados que se han vuelto a casar es el esbozado en esta frase sugestiva de «Amoris laetitia», a su vez retomada por «Evangelii gaudium», el documento programático del actual pontificado:

«La Eucaristía no es un premio para los perfectos sino un generoso remedio y un alimento para los débiles».

Ésta es una afirmación que está frecuentemente asociada – también en la predicación de Jorge Mario Bergoglio – a las comidas que Jesús compartía con los pecadores.

Pero es también una afirmación que ha sido sacada a la luz y criticada a fondo por Benedicto XVI.

Basta confrontar los textos de uno y de otro Papa para verificar cuanto contraste hay entre ellos.

*****

En el papa Francisco, la asociación entre la Eucaristía y las comidas con los pecadores es postulada en forma alusiva y con el estudiado auxilio de notas a pie de página:

En «Amoris laetitia» el pasaje clave está en el parágrafo 305:

«A causa de los condicionamientos o factores atenuantes, es posible que, en medio de una situación objetiva de pecado – que no sea subjetivamente culpable o que no lo sea de modo pleno – se pueda vivir en gracia de Dios, se pueda amar, y también se pueda crecer en la vida de la gracia y la caridad, recibiendo para ello la ayuda de la Iglesia».

La nota 351 se conecta con este parágrafo:

«En ciertos casos, podría ser también la ayuda de los sacramentos. Por eso, 'a los sacerdotes les recuerdo que el confesionario no debe ser una sala de torturas sino el lugar de la misericordia del Señor' (Exhort. ap. Evangelii gaudium [24 noviembre 2013], 44: AAS 105 [2013], 1038). Igualmente destaco que la Eucaristía 'no es un premio para los perfectos sino un generoso remedio y un alimento para los débiles' (ibíd, 47: 1039)».

Si después seguimos con «Evangelii gaudium», esto es lo que se lee en el parágrafo 47:

«Todos pueden participar de alguna manera en la vida eclesial, todos pueden integrar la comunidad, y tampoco las puertas de los sacramentos deberían cerrarse por una razón cualquiera. […] La Eucaristía, si bien constituye la plenitud de la vida sacramental, no es un premio para los perfectos sino un generoso remedio y un alimento para los débiles».

También aquí con un envío a una nota, la 51:

«Cf. San Ambrosio, De Sacramentis, IV, 6, 28: PL 16, 464: 'Tengo que recibirle siempre, para que siempre perdone mis pecados. Si peco continuamente, he de tener siempre un remedio'; ibíd., IV, 5, 24: PL 16, 463: 'El que comió el maná murió; el que coma de este cuerpo obtendrá el perdón de sus pecados'; San Cirilo de Alejandría, In Joh.Evang. IV, 2: PG 73, 584-585: 'Me he examinado y me he reconocido indigno. A los que así hablan les digo: ¿Y cuándo seréis dignos? ¿Cuándo os presentaréis entonces ante Cristo? Y si vuestros pecados os impiden acercaros y si nunca vais a dejar de caer – ¿quién conoce sus delitos?, dice el salmo –, ¿os quedaréis sin participar de la santificación que vivifica para la eternidad?'».

*****

En Joseph Ratzinger, teólogo y Papa, por el contrario, nos encontramos en presencia de una argumentación ajustada, que apunta a a probar la insostenibilidad de la asociación entre la Eucaristía y las comidas de Jesús con los pecadores, con las consecuencias que se derivan de ello.

He aquí cómo él desarrolla esa argumentación en las páginas 422-424 del volumen XI de su Opera Omnia, «Teología de la Liturgia», publicado en el 2008 a cargo del actual prefecto de la Congregación para la Doctrina de la Fe, cardenal Gerhard L. Müller:

«La tesis según la cual la Eucaristía apostólica se vuelve a vincular con la cotidiana convivencia comunitaria de Jesús con sus discípulos […] se radicaliza en amplios círculos, en el sentido que […] se hace derivar la Eucaristía más o menos exclusivamente de las comidas que Jesús llevaba a cabo con los pecadores.

«En esas posiciones se hace coincidir la Eucaristía según la intención de Jesús con una doctrina de la justificación rígidamente luterana, como doctrina de la gracia concedida al pecador. Si en definitiva las comidas con los pecadores son admitidas como único elemento seguro de la tradición del Jesús histórico, resulta de ello una reducción de toda la cristología y teología a este punto.

«Pero de esto sigue después una idea de la Eucaristía que ya no tiene nada en común con la tradición de la Iglesia primitiva. Mientras que san Pablo define el acercamiento en estado de pecado a la Eucaristía como un comer y beber «la propia condenación» (cf. 1 Cor 11, 29) y protege a la Eucaristía del abuso mediante el anatema (cf. 1 Cor 16, 22), aparece aquí incluso como esencia de la Eucaristía que ella sea ofrecida a todos sin ningún distingo ni condición previa. [En este caso] ella es interpretada como el signo de la gracia incondicional de Dios, que como tal se ofrece inmediatamente también a los pecadores, más aún, también a los no creyentes. Es una posición que, sin embargo, tiene ahora muy poco en común con la concepción que tenía Lutero de la Eucaristía.

«El contraste con toda la tradición eucarística neotestamentaria en la que cae la tesis radicalizada refuta el punto de partida: la Eucaristía cristiana no fue comprendida partiendo de las comidas que Jesús celebró con los pecadores. […] Un indicio contra la derivación de la Eucaristía de las comidas con los pecadores es su carácter cerrado, que lo continúa el rito pascual: así como la cena pascual se celebra en la comunidad doméstica rigurosamente circunscrita, así también desde el comienzo había para la Eucaristía condiciones de acceso bien establecidas; desde el comienzo ella era celebrada, por así decir, en la comunidad doméstica de Jesucristo, y es de este modo que se ha edificado la 'Iglesia'».

*****

Es evidente que de esta argumentación de Ratzinger deriva la prohibición de la comunión a los divorciados que se han vuelto a casar, y no sólo a ellos: prohibición que ha encontrado clara expresión en su magisterio como Papa, al igual que en el magisterio de sus predecesores.

Del mismo modo, no sorprende que de las afirmaciones alusivas del papa Francisco deriven interpretaciones favorables a la comunión a los divorciados que se han vuelto a casar: interpretaciones no sólo consentidas por él, sino explícitamente aprobadas.

El contraste existe. Y a juzgar por los argumentos de Ratzinger no es sólo un contraste práctico, «pastoral», sino uno que roza los pilares de la fe cristiana.





Che GuePapa: a estrela do Carnaval de Viareggio


(Artigo de opinião https://odogmadafe.wordpress.com/), 2 de Março de 2017

Veja no Youtube – Carnaval de Viareggio 2017 – Ale Dpl

Este ano, o famoso desfile de Carnaval de Viareggio, em Itália, caricaturou o Santo Padre como um líder revolucionário de esquerda. O seu andor alegórico denominava-se Che GuePapa e ostentava uma imagem de um simpático Papa, sorridente, com o punho esquerdo erguido e cerrado. A «foice e martelo» comunistas erguiam a sua férula, em vez de um crucifixo, e o solidéu papal foi substituído por uma boina semelhante à do mítico guerreiro marxista Che Guevara.


À volta da imagem do Pontífice romano, no mesmo andor, foram colocados quatro anjinhos, cujas cabeças representavam antigos líderes históricos marxistas, nomeadamente, Mao Tse Tung, Fidel Castro, Vladimir Lenin e o próprio Karl Marx.


Apesar de se tratar de uma mera paródia de Carnaval, onde as grandes figuras públicas são sempre satirizadas, acaba por ser um motivo de reflexão para os cristãos. Que tipo de mensagens tem recebido a opinião pública do actual bispo de Roma para o caricaturar desta maneira?

O Che GuePapa acaba por representar a imagem do Papa Francisco conforme ela é percebida por uma grande parte da opinião pública. É uma caricatura amistosa que, sem deixar de ser completamente anti-católica, realça a aprazibilidade do líder católico que lhe tem valido uma grande empatia popular. Não representa um guerreiro hostil e violento, como foram os grandes líderes revolucionários marxistas, mas antes um líder comunista benevolente e sorridente.

Esta imagem socialmente construída e politizada do Santo Padre não surpreende e até converge com algumas opiniões jornalísticas de referência mundial.

The Wall Street Journal, 22/12/2016

Relativamente à edição do The Wall Street Journal de Dezembro do ano passado, a página católica Sensus Fidei publicou, na altura, uma excelente análise crítica que vale a pena ler.


Os pontífices anteriores eram socialmente hostilizados nas caricaturas pela sua resistência às tendências mundanas. Agora as caricaturas são amistosas para com o Papa, mas colocam-no como promotor dessas mesmas tendências anti-católicas. Existe aqui um exagero satírico, é evidente, mas onde é que ele se fundamenta?

Tudo isto é um sinal de que o discurso papal mudou consideravelmente, na forma e no conteúdo, relativamente aos pontífices anteriores e os resultados estão à vista, não só nos desfiles de Carnaval, mas um pouco por todo o lado.

Talvez esteja na altura de o Santo Padre começar a ensinar a doutrina católica da forma como ela é verdadeiramente, simples e clara. Para isso terá de começar a esclarecer urgentemente – não apenas cinco mas – todos os «dúbia» que cria diariamente na opinião pública. Entre estes, o actual Papa, à semelhança dos anteriores, deve condenar vigorosamente o comunismo e todas as ideologias de esquerda que lhe estão associadas. O comunismo não é compatível com o ensinamento cristão.