sexta-feira, 10 de março de 2017

Arcebispo italiano: «Daqui a dez anos ficaremos muçulmanos por culpa da nossa estultice»



Luis Dufaur, Abim (Agência Boa Imprensa), 9 de Março de 2017

Mons. Carlo Liberati, arcebispo emérito de Pompeia (Itália), condenou incisivamente durante uma palestra a chegada massiva de imigrantes islâmicos à Europa.

O arguto prelado identificou a maior culpa pelo drama não nos invasores, mas nos europeus cristãos que lhes abrem não somente os portos e postos de fronteira, mas também as portas da sociedade, produzindo vazios populacionais e de Fé que os seguidores do Corão preenchem com o auxílio de líderes religiosos e civis.

«Daqui a dez anos vamos ficar todos muçulmanos por culpa da nossa estultice. A Itália e a Europa vivem no ateísmo, fazem leis contra Deus e promovem tradições próprias do paganismo», disse.

«Toda esta decadência moral e religiosa favorece o Islão», acrescentou o bispo emérito de Pompeia.

«Temos uma fé cristã débil. A Igreja não age bem e os seminários estão vazios. Tudo isso pavimenta a estrada para o Islão. Eles têm filhos e nós não. Estamos numa decadência total», prosseguiu.

Segundo as estatísticas oficiais, em 1970 só havia dois mil muçulmanos na Itália. Hoje são mais de dois milhões.

O bispo questionou as ajudas económicas que organizações eclesiásticas, estatais, europeias e ONGs estão a fornecer aos invasores, enquanto os italianos pobres católicos não são auxiliados.

«Ajudamos logo os que vêm de fora e esquecemo-nos de muitos anciãos italianos que procuram alimento nas lixeiras. Eu, se não fosse sacerdote, estaria protestando nas praças».

«Como pode ser que tantos imigrantes, em vez de agradecer pela comida que lhes damos, jogam-na na rua e passam horas mexendo nos seus telemóveis e até organizam distúrbios?» – perguntou.

O Papa São Pio V segura o terço
enquanto o príncipe Don João de Áustria
comanda a batalha de Lepanto.

Mosaico na Basílica de Notre Dama de Fourvière, Lyon, França

Em entrevista ao jornal católico online La Fede Quotidiana, Dom Liberati lembrou que o bispo polonês Pieronek também afirma que a «Europa corre o risco de ser islamizada».

Qual é então a solução?

É uma, aliás, a única. Encoleriza os falsos cristãos, mas o arcebispo emérito de Pompeia defendeu-a corajosamente:

«Para deter o Islão, que é uma ameaça, devemos todos lembrar aquele glorioso espirito de Lepanto e de Viena que nos permitiu salvar o Ocidente pela mediação de Maria e recitação do Rosário.

«Nós estamos aqui tentando fazer um diálogo impossível e fantasioso com aqueles que nos querem submeter porque nos tratam de infiéis.

«O Islão baseia-se no Corão, que prega a submissão dos infiéis. Eu não quero morrer islâmico e sustento que todos nós deveremos empunhar a espada da fé e da verdade.

«O Islão é violento porque o Corão é violento; acabemos com a crença de que existe um Islão moderado», concluiu.





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