quarta-feira, 1 de junho de 2016


O evolucionismo será ciência?


Heduíno Gomes*


O problema central na abordagem da criação ou evolução das espécies é chegar ao conceito de ciência. É que muita gente chama «ciência» a meras conjecturas...

Acontece que a muitos crentes, alguns até com responsabilidades pastorais, e até alguns da área das ciências, por pressão ideológica da pseudo-ciência do evolucionismo, capitulam... Falta-lhes a coragem para esgrimir contra aquilo a que o politicamente correcto chama ciência mas não passa de simples conjecturas, do mesmo modo que é legítimo conjecturar o contrário.

O evolucionismo pressupõe uma consciência — ou interior da matéria, ou de algum ser exterior a conduzir o processo — para se organizar em seres vivos e aperfeiçoar progressivamente a sua organização. O mesmo poderíamos dizer à organização da matéria a nível atómico.

Perante a pressão ideológica das forças materialistas, apoiadas na sacralização da ciência — e pseudo-ciência —, alguns crentes capitulam e abandonam as escrituras em que dizem acreditar. Refugiam-se então na barricada da segunda hipótese, aceitando o evolucionismo mas realizado pela mão de Deus. Uma espécie de recuo estratégico para salvar a pele. Ora, a verdade científica é que não existe prova nenhuma da evolução das espécies. Tudo não passa de meras conjecturas — e, já agora, com frequentes falsificações... Da evolução que esses crentes dão como adquirida não existem absolutamente provas nenhumas.

Por outro lado, podemos perguntar aos crentes evolucionistas porque seria o Deus omnipotente obrigado a passar pelo evolucionismo para chegar às espécies sobreviventes ou desaparecidas. Deus poderia criar as espécies como quisera. Porquê com a evolução — da qual não existem provas — e não a criação directa? Será que Deus omnipotente estaria condicionado no caminho da criação?

Se entrarmos pelo domínio da física, a história é a mesma. Aquilo que era mistério passa agora a ser «explicado» e reescrito pela deusa-ciência...

Na realidade, todas estas ideias modernas não passam das chamadas «luzes» a tentar ofuscar, a destruir, a concepção cristã do mundo.

O que é lamentável é que pessoas com responsabilidades pastorais capitulem perante a pseudo-ciência, se rendam ao mundo e colaborem na farsa, arrastando muitos crentes para a fantasia — até que seja provada...(???) — da evolução das espécies. E mais lamentável ainda é vermos algumas dessas pessoas a serem galardoadas com «honrosos» prémios por júris maçónicos. E disso ficam todos orgulhosos, os galardoados e os seus amigos... crentes!

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* Ex-lamarckista, nunca darwinista.





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