sexta-feira, 4 de setembro de 2015


Adriano, o mundialista...


Heduíno Gomes

O mito académico, hipócrita e proto-maçon (proto, no mínimo) Adriano Moreira continua a defender o mundialismo e a entrega total da soberania portuguesa a um governo mundial. Esta autoridade académica fá-lo sempre com grandes rodeios, envoltos em sábias considerações, de pantufas, como sempre o fez, para levar ao seu porto os desprevenidos.

Em artigo no DN, de 2.9.2015, apresenta a conversa do costume, cheia de ambiguidades mundialistas implícitas, para chegar ao seu objectivo, que é passar a mensagem do mundialismo. Para isso, recorre mesmo a referências cristãs, como o Padre António Vieira, ou aparentemente cristãs, como Bergoglio, que passa por Papa dos cristãos mas que, na realidade, como se torna mais claro em cada dia, é o papa do relativismo, da religião universal e do mundialismo — exactamente o pensamento do seu fã Moreira.

O mito Moreira tem mesmo a lata de escrever: «É aparente que cada um [país] quanto mais se integra internacionalmente mais inevitavelmente enfrenta complexidades, e que perde em soberania (...)»Para dizer uma coisa destas, é preciso ter uma lata só comparável à de Sócrates!

No mesmo artigo, Moreira também não se coíbe de repetir a sua cassette sobre a língua portuguesa, o que faz sempre na perspectiva de uma lusofonia mundialista, uma lusofonia cacofónica em que Portugal vai a reboque de terceiros. Afinal, Moreira não passa de um dos coniventes dos destruidores «técnicos» da língua portuguesa, que, com responsabilidades como Presidente da Academia das Ciências, dava uma no cravo e outra na ferradura sobre o «acordo ortográfico». Não admira que assim seja dada a sua incapacidade para pôr uma pontuação decente nos seus próprios escritos (nem isso aprendeu com o exemplar Salazar).





quarta-feira, 2 de setembro de 2015


Bergoglio e as suas confusões:

agora é a bênção à autora de livros

«a abençoar» pais invertidos...


Luís Lemos

Segundo a Ecclesia, «o Vaticano rejeitou que o Papa tenha abençoado livros infantis sobre pais homossexuais e conteúdos ligados à teoria do género, desmentindo notícias publicadas em vários órgãos de informação.»

O texto continua:

«O vice-director da sala de imprensa da Santa Sé, padre Ciro Benedettini, refere em comunicado que a Secretaria de Estado do Vaticano enviou uma carta à escritora Francesca Pardi, autora das referidas obras, em resposta a uma missiva desta ao Papa, em tom ‘educado e respeitador’.

«A carta ‘queria ser uma resposta privada e, por isso, não se destinava à publicação’, ao contrário do que veio a acontecer.

«A carta da Secretaria de Estado não queria, de forma alguma, validar comportamentos e ensinamentos que não são conformes ao Evangelho, pelo contrário, deseja ‘uma actividade profícua, cada vez mais ao serviço das jovens gerações e da difusão dos autênticos valores humanos e cristãos’.

«A bênção do Papa que acompanhava a carta era dirigida ‘à pessoa’ (Francesca Pardi), ‘não a eventuais ensinamentos que não estão em linha com a doutrina da Igreja sobre a teoria do género’.»

Depois de todos estes desditos, nomeadamente da bênção ser para a autora da apologia da homossexualidade e não para a acção em si própria, questiono-me se Bergoglio não deveria também abençoar todos os que por aí há, desde o Sócrates ao Duarte Lima.

E depois, que é ele «para julgar» os invertidos?

Estamos fartos deste jogo de diz e desdiz.