sábado, 21 de março de 2015


A vergonha do presbiterianismo americano



Após três décadas de debate, os membros do colégio da Igreja presbiteriana dos EUA decidiram nesta terça-feira 17 de Março de 2015, mudar a definição de matrimónio na constituição da Igreja presbiteriana para incluir o casamento homossexual, informou o jornal «The New York Times».

Pastora lésbica ministrando culto comprova o fim do presbiterianismo
do falso reformador e herege 
John Knox.
Com a mudança nos documentos da Igreja presbiteriana, o casamento deixa de ser «entre um homem e uma mulher» para passar a ser «entre duas pessoas, tradicionalmente um homem e uma mulher».

A modificação, aprovada pela maioria das 171 subsecções regionais, já havia sido recomendada no ano passado [Igreja presbiteriana dos EUA autoriza os pastores a celebrar casamento gay] pela assembleia-geral dos presbiterianos.

«Finalmente a Igreja presbiteriana, nos seus documentos constitucionais, reconhece plenamente que o amor de gays e lésbicas é digno de ser celebrado pela comunidade da fé», disse o reverendo Brian Ellison, director da Rede Aliança de Presbiterianos, que defende a inclusão gay na Igreja presbiteriana.

«Ainda há desacordo, e eu não quero minimizar isso, mas acho que estamos aprendendo que é possível discordar e continuar juntos», acrescentou Ellison.

Com cerca de 1,8 milhões de fiéis nos EUA, a Igreja presbiteriana é a maior das denominações presbiterianas do país, mas perdeu adeptos nos últimos anos, à medida que adoptou posições teológicas consideradas mais à esquerda. Houve uma onda de defecções a partir de 2011, quando a instituição autorizou a ordenação de homossexuais como pastores.

A saída de presbiterianos mais conservadores e as mudanças culturais no país, com maior aceitação dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, facilitaram a aprovação das mudanças desta terça-feira, avalia «The New York Times».





sexta-feira, 20 de março de 2015


A chamada «capacidade de comunicação»

de Bergoglio


Heduíno Gomes

Há quem chame às habilidades de Bergoglio «capacidade de  comunicação».

Mas desde quando é que se pode chamar capacidade de comunicação à descida do nível doutrinal para o nível e colagem ao politicamente correcto?

É que a boa comunicação terá de encerrar o bom conteúdo! Porque capacidade de comunicação também Hitler tinha...

Desde quando é que se pode chamar capacidade de comunicação ao atropelo da doutrina cristã para agradar ao mundo?

João Paulo II não teria uma grande capacidade de comunicação? E quem era ele para não julgar?

Eis a diferença...

Indiscutível capacidade de comunicação.
Para o bem ou para o mal?






Vaticano aprova uso da força

contra o Estado Islâmico

Mas poder-se-á bombardear?...


Heduíno Gomes

Segundo a Rádio Renascença, «o embaixador do Vaticano nas Nações Unidas aprova uma acção militar contra o movimento Estado Islâmico no Iraque e na Síria, uma posição invulgar, uma vez que, tradicionalmente, o Vaticano opõe-se ao uso da força.»

Bergoglio já tinha dito que era preciso «Travar o Estado Islâmico» mas que não estava a dizer para bombardear.

Será que afinal se pode bombardear?

Ora bem, vamos lá definir os meios e acções e entregar a lista ao estado-maior general...






quinta-feira, 19 de março de 2015


O bonzinho João Carlos Espada:

Os europeus são mesmo muito maus!...


Heduíno Gomes

O liberalzinho João Carlos Espada chegou à conclusão de que o mundo é muito mau.

Escreve ele no Público (16.3.2015):

«Enquanto o discurso da esquerda continua a investir contra a ‘direita neoliberal’, uma velha direita autoritária, antiliberal e xenófoba reemerge paulatinamente em vários países europeus.»

Aqui, o bonzinho do senhor Espada diz tudo ou quase tudo.

1. A esquerda não deveria investir contra o neoliberalismo. Muito tolerantemente, deveria aceitá-lo.

2. A opor-se ao liberalismo, à direita, seria apenas da parte de «uma velha direita autoritária, antiliberal e xenófoba», e de mais ninguém. És de direita e não és liberal, levas logo com o carimbo de «uma velha direita autoritária» e«xenófoba». (Uns anátemas a que se habituou no seu tempo de UDP)

3. Como é que esses tais católicos seus amiguinhos, que andam com ele ao colo, nomeadamente na Universidade Católica, e que são supostamente – porque oficialmente – antiliberais,  se acharão perante a referida rotulagem?

4. Prosseguindo, no mesmo artigo, o senhor Espada insurge-se contra aquilo a que chama «xenofobia» e, ao mesmo tempo, contra o multiculturalismo. Ele acha que o multiculturalismo  tem de ser «bem interpretado», isto é, com a sua prolixa subjectividade e liberal relativismo. Tá visto: o senhor Espada, que dantes estava «sempre, sempre, ao lado do povo», quer agora estar bem com Deus e com o diabo.

5. E o pior é que os europeus estão a pender para a tal «velha direita autoritária» e «xenófoba». O liberalzinho João Carlos Espada está assustado porque o mundo é muito mau. E sabe o liberalzinho João Carlos Espada porque estão os europeus a pender para a tal «velha direita autoritária» e«xenófoba»? Porque a esquerda é uma fraude. Porque o liberalismo é uma fraude. Porque o multiculturalismo, mesmo «bem interpretado», é uma fraude. Porque o academismo é outra fraude.

6. A conclusão é que ao prolixo senhor Espada falta uma bússola. Hoje como ontem.

Atenção!

O senhor Espada é professor de ciência política!

Mais, numa universidade católica!







terça-feira, 17 de março de 2015

Boletim nº 2 da Associação Cristovão Colon

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