quinta-feira, 18 de junho de 2015


A propósito das boas almas que pretendem

que a Europa receba milhões de africanos


Heduíno Gomes

1 – Quando em menos de 6 meses deste ano chegam à Hungria 57 mil imigrantes clandestinos, como é que é? Somos todos uns gajos porreiros. Com um coração tamanho de África. Politicamente correctos. Multiculturalistas e tudo. Nações para o lixo. Estabilidade social, às urtigas. Economia dos países que se aguente. Venham todos, que nós acolhemos.

É assim, não é? Digam lá não só os «amigos do povo» (a que Lenin se referia) mas os amigos de todos os povos! (Isto é uma laracha especial para os antigos ditos leninistas.)

2 – Um burocrata do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados diz que pedir asilo é um direito inalienável, não é? Diz pedir, não é? Ainda bem! Não diz ter direito a exigir, pois não? Safa!

Pedir foi o que eu fiz na Bélgica, em 1966. Obtive o asilo político porque a Bélgica me concedeu. Porque me concedeu.  Então? E agora, como é que é a regra?

(Esta é dedicada à manipulação de palavras do burocrata da ONU e da competência do jornalista do Público e dos seus colegas da Agência France Presse e da Reuters que compuseram a peça na mesma onda do burocrata da ONU.)

3 – Asilo, por que razão? Afinal, asilo ou imigração económica mascarada de asilo? Outra questão pertinente para quem pretende governar o mundo – ou mandar uns bitates sobre a governação do mundo – meditar. Principalmente para o Guterres, Sampaio e todos os candidatos a Madres Teresas de Calcutá. Quem sabe se o Bergoglio os vai canonizar a todos mesmo em vida?!

Eu fico triste comigo próprio. Como é que há gente tão boazinha e eu tenho um coração tão duro?!

4 – A ONU. Diz isto e aquilo. Amanhã, até pode dizer coisas ainda mais disparatadas do que aquelas que já disse no passado e do que as que diz hoje, tão do agrado do Freitas e do Adriano Moreira. Mas as declarações da ONU farão prova de verdade? O pensamento resultante da salada sovieto-maçónica-terceiro-mundista é a verdade?





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