sábado, 5 de abril de 2014

Bolsas de doutoramento para «estudos» «lésbicos»?



Petição dirigida ao presidente da FCT
(Fundação para a Ciência e a Tecnologia).

Pedindo explicações sobre mais este abuso financeiro do gangue dos invertidos.


Eis  o link para assinar:






«Portugal, o Mar e a Europa»


CONVITE

Miguel Mattos Chaves

11 de Abril de 2014, às 21h30m, na Universidade do Porto,
Edifício da Reitoria.

Serão abordados os temas da relação de PORTUGAL com os seus Vectores Estratégicos (o MAR e a UE), sobretudo com o Vector Estratégico de Compensação que é o MAR, nomeadamente.


– Os Estrategas do Poder Marítimo;

– A Convenção das Nações Unidas de «Montego Bay» sobre o Mar;

– A Geopolítica do Mar Português;

– A Defesa, Segurança, Supervisão e Controlo do Mar;

– Os 3 milhões de Km2 de Mar Português, a caminho dos 4 milhões (extensão da Plataforma Continental) e seus Recursos;

– O Fomento das Marinhas necessário à sua exploração;

 A Estratégia e os Meios necessários;

– Os Portos e as Vias de comunicação com o «Interland»;

– Portugal e o Sistema de Alianças Internacionais.


HORAS e AGENDA do EVENTO
  • 21h30m – Recepção dos participantes;
  • 21h40m-22h10m – Apresentação do livro «As negociações de Adesão de Portugal à CEE» e considerações sobre o tema da palestra, pelo Dr. António Lobo Xavier;
  • 22h10m-22h55m – Explanação do tema pelo Orador (Miguel Mattos Chaves);
  • 22h55m-23h55m – Debate aberto a todos os participantes.




Aspectos da oposição do «bando de Argel»
ao Estado Novo I


João J. Brandão Ferreira

Por razões judiciais tenho feito alguma pesquisa no arquivo do Ministério da Defesa, onde se encontra documentação muito interessante, infelizmente ainda longe de estar toda identificada e tratada.

Encontrámos uma miríade de transcrições de emissões de rádios estrangeiras algumas das quais possuíam programas preparados e emitidos por «exilados» portugueses que militavam em partidos e organizações que lutavam contra o regime político instituído em Portugal, em 1933.

Ocorreu-me que seria interessante transcrever alguns trechos dessas emissões para os contemporâneos puderem avaliar o que então se dizia (e as queixas e «denúncias» que se faziam) – na substância e na forma – e poderem comparar com aquilo que se passou a seguir à «revolução» do 25/4/1974 e com o que se passa hoje em dia.

Não farei comentários deixando a cada um retirar as suas conclusões. Vou cingir-me à «Rádio Voz da Liberdade, órgão da Frente Patriótica de Libertação Nacional» (FPLN), que emitia a partir de Argel, entre 1964 e 1974.[1]



Eis o 1.º texto, lido em 11/9/1965,
com o título «Portugal é um País Dependente».[2]

«O terror imposto pelos monopolistas nacionais, ligados a imperialistas estrangeiros, colocou o nosso País numa posição humilhante de dependência perante esses mesmos estrangeiros.

O Portugal de hoje já não é nosso. É daqueles poucos que sobre a miséria do nosso povo e de outros povos, exploram, constroem as grandes fortunas que os tornam influentes e poderosos.

Esta é uma verdade que não receia desmentido. Esta é uma verdade que nos propomos continuar a demonstrar. E assim falamos hoje do sector económico que diz respeito à electricidade.

Entre nós, esta actividade básica da nossa economia está dividida em dois grandes ramos – o da produção e da distribuição da energia eléctrica.

Não vale a pena esquematizar, basta dizer-se que na produção, quer hidráulica quer térmica, existem bastantes companhias ….. em dois principais grupos com ligações entre elas – um dominado pela Companhia Hidro-Eléctrica do Norte, e outro na dependência da Companhia de Gaz e Electricidade de Lisboa.

A CENOF (?) controla e domina a Companhia Eléctrica do Alentejo e do Algarve, a Companhia Eléctrica das Beiras e a Hidro-Eléctrica do Cávado e, ainda, a Hidro-Eléctrica de Portugal. As Companhias Reunidas de Gás e Electricidade têm debaixo da sua alçada a Hidro-Eléctrica do Zêzere e a Hidro-Eléctrica do Alto Alentejo.

A Termo-Eléctrico Portuguesa está…. De muitas outras empresas já citadas além ……

Claro que não podiam lá faltar a CENAF (?) e as Companhias Reunidas de Gás e Electricidade.  A distribuição da energia eléctrica em Portugal foi dada em exclusivo à chamada Companhia  Nacional de Electricidade.

Neste potentado estão presentes todas as companhias já citadas e como é evidente nestas andanças dos jogos monopolistas, lá estão também as companhias dominantes…. E as companhias reunidas de Gás e electricidade.

Isto equivale a dizer-se que estes dois monopólios controlam a produção e a distribuição de energia eléctrica em todo o país e o que é mais, ditam os preços por que essa mesma energia é vendida aos consumidores.

Mas perguntar-se-á, são empresas independentes da nefasta influência estrangeira?

Constituem, por acaso, uma actividade prática daquele nacionalismo que os fascistas tanto apregoam? Ou serão antes pontas de lança de grandes monopolistas estrangeiros mais poderosos do que eles e que através deles exploram o povo português?

Como iremos ver, de nacionalistas nada têm. O que de resto está de acordo com a política antinacional do governo que eles defendem e sustentam no poder. Governo de traição à Pátria.

Vejamos pois o que é a CENOF (?). É um centro de monopolistas em Portugal e que através do Banco Português do Atlântico está ligado à ….. (nomes de vários bancos estrangeiros que não foi possível identificar).

Quando as Companhias Reunidas de Gás e Electricidade estão ligados a….(mais nomes de bancos estrangeiros).

Isto é uma pequena amostra…..(falha).

Esta uma das razões que explica o facto de terem sido construídas barragens e terem aumentado os preços do quilovátio. Por outro lado, como os monopolistas pretendem recuperar o mais possível os capitais investidos, esta também é uma das causas do elevado preço do custo do consumo de energia eléctrica no nosso País.

O programa da FPLN prevê a nacionalização de todos esses sectores básicos da economia nacional. Esse é o caminho seguro para uma verdadeira independência de Portugal. E se presentemente somos dependentes, por traição do fascismo, a revolução que temos que fazer é uma revolução democrática e nacional.

Democrática porque é antifascista. Nacional porque é anti-imperialista.

Portugueses, uni-vos em luta contra o fascismo. Uni-vos na luta por uma verdadeira independência nacional.

Portugal para os portugueses. Portugal para os portugueses.»


Manuel Alegre
Piteira Santos
Tito de Morais

[1]  Recorda-se que a Argélia tinha ascendido à independência, em 1962, depois de uma longa e cruenta guerra com a França. A Argélia tinha um regime político de partido único de inspiração marxista, cujo 1.º presidente foi Ben Bella. Assumia-se como um país do «Terceiro Mundo» vindo, mais tarde, a situar-se na órbita da extinta URSS. A FPLN tinha lá o seu «quartel- general», desde 1962 e o principal apoio. Na FPLN pontuavam Piteira Santos, Tito de Morais e Manuel Alegre. A «Rádio Voz da Liberdade» era um dos seus principais instrumentos e os dois principais (únicos?) locutores eram Manuel Alegre e Estela Piteira Santos.

[2]  Fundo 5/23/79/12, do Arquivo MDN.



NOSSO COMENTÁRIO:

Neste filme, onde é que entrarão a «antimonopolista» EDP, a «democrática» taxa audiovisual, o «desinteressado» Mexia e os «nacionais» chineses?





sexta-feira, 4 de abril de 2014

Ratos

José Miguel Pinto dos Santos

Será que já não há ratos em Portugal? Ou será que estão tão gordos que já nem parecem ratos?

Os contactos entre portugueses e japoneses ao longo dos séculos apresentam dos aspectos mais coloridos nas histórias das duas nações.

É verdade que houve longos períodos em branco, de ignorância mútua. Mas também existiram períodos a verde, cheios de esperanças e expectativas. Viveram-se épocas douradas e cor-de-rosa, de comércio e cultura. Sofreram-se episódios tingidos a vermelho, de escaramuças armadas e martírios. E passaram-se ocorrências negras. Ou roxas, se o roxo for a cor da vergonha.

Em 1903, Murakami Naojiro (1868-1966) descobriu no Lyceu Passos Manuel, em Lisboa, uma Doctrina Christan. Este livro, raríssimo, tinha sido impresso em Amakusa em 1592. Culturalmente era um volume valiosíssimo: era a primeira tradução existente de uma obra numa língua europeia para o japonês, um dos primeiros livros escritos em japonês com letras latinas e também um dos primeiros a ser impresso, no Japão, com tipos móveis. Este volume tinha sido oferecido por Alessandro Valignano (1539-1606), um dos responsáveis pela missão jesuíta no Extremo Oriente, a D. Theotónio de Bragança (1530-1602), que por sua vez o tinha doado a um convento de cartuxos. Os bons frades zelaram pela sua integridade durante dois séculos. O eles não saberem japonês terá contribuído para o seu parco uso e boa conservação. A seguir à revolução liberal, no séc. XIX, o Estado expropriou-lhes tudo o que tinham e palmou-lhes o livro, que passou para o Lyceu Nacional, criado por decreto do ministro Passos Manuel (1801-1862) em 1836.

Alertado pela descoberta de Murakami, Jordão de Freitas (1866-1950) inspeccionou a obra uns tempos depois. Em 1910 o Lyceu foi transferido para as belas e imponentes instalações actuais, e inaugurado com muita pompa e circunstância a 9 de Janeiro de 1911. Não era caso para menos, atendendo a ser a primeira grande obra pública feita pelo novo regime. Quando, passados alguns meses, Freitas visita as novas instalações e pede para ver o livro, foi-lhe laconicamente dito por um funcionário cinzento: «Já não o temos, os ratos comeram-no».

Esta Doctrina Christan reapareceu em 1913, no catálogo de um livreiro madrileno. Foi vendida a um americano anónimo e, em 1915, é oferecida para venda no catálogo de Martinus Nijhoff, famoso livreiro na Haia. Em 1917 foi comprada pelo barão Iwasaki Hisaya (1865-1955), um magnata ligado ao grupo Mitsubishi, que o passou ao Toyo Bunko, uma biblioteca, por ele fundada, em Tóquio – onde ainda hoje se encontra, em bom estado de conservação.

Será que já não há ratos em Portugal? Ou será que estão tão gordos que já nem parecem ratos?





quinta-feira, 3 de abril de 2014

O não banal João Lopes e a sua crítica de cinema


Luís Lemos

O crítico de cinema da SIC-N referiu-se à série americana A Bíblia e ao filme O Filho de Deus, onde o actor português Diogo Morgado desempenha o papel de Jesus Cristo. E que diz o sensível João Lopes sobre a qualidade da série, que por acaso é um êxito absoluto nos Estados Unidos? Diz que é «banal»...


Sabem o que para este João Lopes não é «banal» mas antes «de grande sensibilidade»?

São as histórias nojentas de invertidos!

Eis porque o sensível João Lopes não é banal. É raro. Apesar de parecerem muitos, apenas por estarem em lugares de destaque.





quarta-feira, 2 de abril de 2014

As nossas Ilhas Selvagens






A honestidade do Lello na bola...
e que se pense no resto...
(porque quem faz um cesto...)


Luís Lemos

Entrevistado na RTP a propósito da readmissão do Boavista na Primeira Liga (graças a mais uma prescrição à Jardim Gonçalves do BCP...), José Lello foi entrevistado na qualidade de «conhecido boavisteiro». Disse o fulano que o castigo aplicado ao Boavista foi mal aplicado porque se baseou «em escutas ilícitas» que não honram quem as fez... E por isso «o melhor é esquecer» essas fraudes desportivas...











José Lello

Que se deve esperar de um tipo destes na política, a dirigir o Estado, como já aconteceu no Governo de Guterres?



É de gente desta, sem ponta de vergonha, a defender a fraude desde que a justiça não lhe possa formalmente pegar, que a política está cheia.



E depois vêem os Pachecos Pereiras dizer que se trata de populismo quando se fala (a verdade) sobre a classe política. Será que o caso Lello é raro ou representativo?




As elegâncias do Bagão e da Manuela


J. Costa

A propósito do manifesto dos 70, Durão Barroso teceu algumas considerações. Disse, por palavras de facto elegantes, que alguns dos signatários assinavam porque lhes estavam a ir ao bolso, isto é, por interesse próprio, isto é, por serem mamões.

Reacção de Bagão, um deles, tal como da Manuela, outra deles: o Durão foi deselegante.

Pois é.


A elegância do Bagão permite-lhe proferir bacoradas do dito manifesto e rejeitar opiniões diferentes.

A elegância da Manuela permite-lhe falar de rapina quando ela foi a inventora do «pagamento por conta» e está a mamar.





Isto é a Rússia


Conheça as «crianças-soldado» russas. Há clubes de treino militar, na Rússia, especialmente dedicadas a crianças com idades a partir dos cinco anos.

Algumas crianças russas são encorajadas a usar armas reais. Os «Berkut», clubes militares, treinam crianças russas que sonham vir a pertencer às unidades de elite do exército russo e lutar sob o comando de Vladimir Putin.

Crianças a partir dos cinco anos são enviadas para praticar marchas militares, treino de combate com armas e homem para homem. Com 12 anos, aprendem também a disparar metralhadoras Kalashnikov e outras armas de combate. As outras actividades incluem paraquedismo, queda livre e escalada.

O clube apela aos pais russos para não esperarem que os filhos se tornem drogados ou alcoólicos e os alistarem logo. O clube, formado na era soviética, oferece um curso de jovem paraquedista, que inclui várias disciplinas militares e de desenvolvimento físico.