quinta-feira, 28 de agosto de 2014


Olhem quem falou assim...


Heduíno Gomes

Circula para aí na net uma moralizante posta de pescada de Saramago (ver imagem).


Que autoridade moral tinha para assim falar contra a gatunagem e destruidores de Portugal?

O tipo era supostamente de esquerda. Era do PCP. No prec, foi director do DN. Aí perseguiu e expulsou cerca de 30 colegas da redacção que se opunham à sua escumalha que estava a destruir Portugal. Aí defendeu o fuzilamento dos opositores ao seu querido PCP e querida União Soviética. Social-fascista de primeira escolha.

Meteu-se a escritor. Aliás, plagiador (consulte-se no Google) e assassino da língua portuguesa (originalidades assintácticas, uma merda, como disse D. Duarte).

Como escritor-comerciante, estava no seu horizonte, em primeiro lugar, o mercado interno dos «cultos» do PCP e o imenso mercado de domínio soviético, integrando todos os países satélites, desde o estreito de Bering até Cuba, passando pelos idiotas com óculos vermelhos dos países ocidentais.

E assim a sua venenosa «obra» teve edições em n línguas, tudo à pala dos seus «ideais», isto é, do PCP e do movimento comunista internacional.

O negócio soviético durou enquanto durou. Vejamos até quando.

Em que ano caiu o Muro de Berlim? 1989.

Em que ano se acelera o processo de implosão do bloco soviético? 1989.

Em que ano Saramago se distancia publicamente do PCP? 1989.

Pura coincidência...

Os cavalos em que andou montado – PCP, União Soviética e satélites – já nada tinham para lhe dar. E a partir daí é que chegou a esse farsante a consciência moral e política. Como aliás a uma série de comunistas-oportunistas, que abandonaram o PCP quando viram o barco a afundar-se também a nível mundial.

Até se tornou crítico de fuzilamentos em Cuba, que, pelintra, sem o financiamento soviético entretanto cortado por Gorbachov, já não lhe iria editar mais livros.

E para o «ideólogo» Saramago deixou então de haver direita e esquerda em Portugal!





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