segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Filme desrespeitoso ao cristianismo
ganha prémio no festival de Veneza.


Dos jornais

O Festival de Cinema de Veneza premiou o filme controvertido «Paradise: Faith» (Paraíso: Fé) que mostra uma esposa católica masturbando-se com um crucifixo.

No sábado, 8 de Setembro os organizadores decidiram premiar o filme do austríaco Ulrich Seidl, onde se vê uma mulher flagelando-se e o seu marido mulçumano a tirar os símbolos religiosos de casa com uma bengala.

O filme é parte de uma trilogia que será distribuída nos Estados Unidos pela empresa Strand Releasing que planeia projectá-lo nas salas de cinema no início do próximo ano.

Sobre o prémio e o filme, o presidente da Liga Católica nos Estados Unidos, Bill Donohue, afirmou que «uma das marcas dos enganadores culturais é a propensão para insultar os cristãos, especialmente os católicos, e depois declarar que a sua ofensa é criativa».

«Se alguém quer saber porque é que o filme ‘Paradise: Faith’ ganhou um prémio de um jurado especial, permitam-me poupá-los à necessidade de ler sobre isso: ganhou porque mostra uma devota católica masturbando-se com um crucifixo».

O filme começa com uma mulher, Anna Maria, interpretada por Maria Hofstaetter, chorando com o busto nu diante de um crucifixo. Ela vai andando de joelhos pela casa rezando o terço. Costuma também ir de porta em porta levando uma imagem de 60 centímetros da Virgem Maria com a qual converte as pessoas.

Maria Hofstaetter, assim como o director, Ulrich Seidl, foram criados como católicos. Admite que «quando era jovem rebelei-me contra a autoridade da Igreja Católica». Entretanto, assinala Bill Donohue, ela afirma que tem «profundos valores cristãos».

Bill Donohue critica que os que dizem ter valores cristãos «aqueles que, evidentemente, permitem masturbar-se com um crucifixo».

Bill Donohue cita o que disse Seidl quando assinala que «durante séculos o catolicismo suprimiu a sexualidade e, é óbvio, isto gerou um movimento contrário».

Isto explica, prossegue Bill Donohue «a razão pela qual (Seidl) pode dizer que ‘é correcto mostrar a mulher masturbando-se usando uma cruz, como se estivesse fazendo um acto de amor a Jesus. Só porque é um tabu não quer dizer que não se possa mostrar’».

«Mas quanto valor é preciso para insultar os católicos?», questiona o líder da Liga Católica.

«De qualquer modo, Seidl é um mentiroso. No seu país, Áustria, prendem os que negam o Holocausto. Não aprovamos isso, mas um verdadeiro quebrantador de tabus também romperia este. Entretanto, não esperem que Seidl o faça: os enganadores culturais não têm coragem para romper tabus que não sejam seguros», conclui o presidente da Liga Católica.

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