sexta-feira, 1 de abril de 2011

Vaticano perante a ONU:
Opinar contra homossexualidade
está dentro da liberdade de expressão

O representante da Santa Sé no gabinete da ONU em Genebra, Dom Silvano Tomasi, recordou a este organismo que quem ataca os que têm opiniões contrárias ao comportamento homossexual violam o direito das pessoas à liberdade de expressão.

O Arcebispo interveio durante a discussão do item «Orientação sexual», na XVI sessão do Conselho dos Direitos humanos, e mostrou a sua preocupação ante a «alarmante tendência» de «atacar pessoas por tomarem posições de não apoiar as condutas sexuais entre pessoas do mesmo sexo».

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quinta-feira, 31 de março de 2011

Pérolas dos nossos políticos e intelectuais (26)
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O Vasco II (o Vasco I era o Gonçalves)
insiste em comemorar o 25 A
José Cruz
Bem, desta vez, pérolas dos nossos intelectuais é que não! E quanto a políticos, nem isso…
Olha que dois patriotas abrilistas
e amigos do progresso de Portugal!
Perante o facto das comemorações da nódoa negra da história de Portugal chamada 25 A estar a deslizar para o respectivo caixote de lixo, e na circunstância não ir ser comemorado na Assembleia da República, o «capitão de Abril» Vasco Lourenço insurge-se contra e diz que os partidos se sentem envergonhados da situação a que conduziram o País.
Ó nosso capitão, pense um bocadinho, é caso para isso! Só não se percebe é como é que o nosso capitão não tem vergonha do seu papel neste processo. Continua a querer ser herói, é?
Se a inteligência fosse música,
Vasco Lourenço seria o Zé Cabra!

domingo, 27 de março de 2011

A crise, a III República e os 900 anos de Portugal

Heduíno Gomes
Crise é agravamento de uma situação. Então viveremos uma «crise». Mas, na realidade, trata-se apenas de crise dentro da crise. De facto, a III República é em si mesma uma crise nos quase 900 anos da história de Portugal e o seu agravamento é apenas um seu episódio e um seu corolário.

Numa míope postura conjunturalista e tacticista, políticos, politólogos, comentadores e jornalistas exercitam-se esmeradamente a espiolhar cada palavra, cada frase, cada gesto de cada um dos actores. Levantam as questões mais pertinentes e subtis que só a altos especialistas ocorrem e a que naturalmente apresentam as respectivas respostas com suprema argúcia e inteligência.
Irá haver eleições? Que data convirá mais a este ou àquele partido? Será que a senhora Merkel concordará com a medida? Para que lado irá dormir Cavaco? O timing da declaração estará certo? Etc., etc.
Mas sobre a crise de fundo que é a III República, nem uma palavra. Eles gastam energias, tempo de antena e parlapié a analisar a crise da crise mas nem uma palavra sobre a verdadeira crise.
Será que o quadro constitucional irá ser mudado para um modelo correcto? O Presidente da III República irá ser diferente do que saiu na rifa dos 23%? A respectiva classe política será despedida? Haverá alguma diferença substancial entre um Cavaco, um Passos Coelho, um Pinto de Sousa ou algum dos que se perfila para os substituir na primeira oportunidade? O que pesará qualquer um deles nos nossos 900 anos de Nação?
Que dizer sobre todo este drama nacional?
Primeiro, devemos continuar aturadamente a apresentar o caminho para reconstruir Portugal. A verdadeira cura para o agravamento da crise é a cura da crise de fundo: o fim da III República.
Segundo, podemos, com boa disposição, comentar as discrições dos actores da III República.

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Imagens: D. Afonso Henriques, o Santo Condestável e D. João II. A Plataforma do Fórum Repensar Portugal Reconstruir Portugal.