quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Um documento para reflectir...

Gosta de touradas?

Quer aprecie as touradas, quer seja contra elas, por favor, abra o diaporama e reflicta sobre ele.
Garanto que algo mudará dentro de si!
Depois disso, aja em conformidade com o que o seu coração disser...
Também pode e deve fazer alguma coisa a respeito disto !

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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Os lemas de Portugal

No Estado Novo (1933-1974), o lema era :
"Deus, Pátria e Família!" 
Nesta democracia pós 25 de Abril,  o lema tem sido praticamente igual, apenas aumentando uma letra:
"Adeus Pátria e Família!"

Entre sexo e género

Pedro Vaz Patto

O que está em causa não é um aspecto secundário,
mas referências culturais fundamentais
relativas à dualidade sexual

Tem sido noticiada a proposta dos partidos de esquerda para que na redacção do artigo 13.º da Constituição da República, onde se consagra o princípio da igualdade e não discriminação e se faz referência ao sexo como um dos motivos de discriminação arbitrária, essa palavra seja substituída por género. Tornou-se corrente, na verdade, a expressão igualdade de género para designar algo que anteriormente era designado como igualdade entre sexos ou igualdade entre homem e mulher. Não se trata, no entanto, de uma simples e anódina actualização linguística. É bom alertar para o alcance ideológico da modificação: exigem-no a honestidade e transparência próprias de uma democracia autêntica. Uma questão fracturante está longe de merecer o consenso alargado próprio de um texto constitucional.
Estamos perante uma agenda de afirmação ideológica. Está em causa a afirmação da chamada ideologia do género (gender theory) e a sua tradução no plano legislativo. Parte esta teoria da distinção entre sexo e género. O sexo representa a condição natural e biológica da diferença física entre homem e mulher. O género representa uma construção histórico-cultural. Há apenas dois sexos: o masculino e o feminino. Há cinco géneros (ou até mais, de acordo com outras versões): o heterossexual masculino e feminino, o homossexual masculino e feminino e o bissexual. O sexo é um facto empírico, real e objectivo que se nos impõe desde o nascimento. A identidade de género constrói-se através de escolhas psicológicas individuais, expectativas sociais e hábitos culturais, e independentemente dos dados naturais. Para estas teorias, o género assim concebido deve sobrepor-se ao sexo assim concebido. E como o género é uma construção social, este pode ser desconstruído e reconstruído. As gender theories sustentam a irrelevância da diferença sexual na construção da identidade de género e, por consequência, também a irrelevância dessa diferença na relações interpessoais, nas uniões conjugais e na constituição da família. Daqui surge a equiparação entre uniões heterossexuais e uniões homossexuais. Ao modelo da família heterossexual sucedem-se vários tipos de "família", tantos quantas as preferências individuais e para além de qualquer "modelo" de referência.
É um novo paradigma antropológico, uma verdadeira "revolução cultural" que representa a ruptura com a matriz judaico-cristã da nossa cultura ("Homem e mulher os criou" - afirma o Génesis), mas também com um dado intuitivo da razão universal (A espécie humana não se divide entre heterossexual e homossexual, mas entre homens e mulheres - afirmou a propósito o político socialista francês Lionel Jospin).
Pretende-se impor esta ruptura desde cima, desde as instâncias do poder. Ela não surge espontaneamente da sociedade civil e da mentalidade corrente. Pretende-se transformar através da política e do direito essa mentalidade. E o que está em causa não é um aspecto secundário, mas referências culturais fundamentais relativas à relevância da dualidade sexual. Admitir que a Lei sirva propósitos destes, numa pretensa engenharia social, revela tendências mais próprias de um Estado totalitário do que de um Estado respeitador da autonomia da sociedade civil.





segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Os ciganos comemoram
o Centenário da República em Massamá

Impregnados de «ética republicana», no dia 5 de Outubro, os ciganos comemoram o Centenário da República numa farmácia em Massamá. Não há dúvida, Sarkozy é um fascista! Veja o registo das câmaras de vídeo da farmácia.

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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Educação sexual:
«Estas normas puseram-me a alma num inferno... »

Joel Costa, autor do programa «Questões de Moral», da Antena 2 da rádio, resolveu ler as normas provenientes do Ministério da Educação que legitimam a Educação sexual como objecto de educação escolar, desde o primeiro ano do Ensino Básico. O resultado dessa análise acutilante, que, como é estilo do radialista, se revereste de um humor fino, pode ser ouvido aqui ou lido a seguir. O texto, que tomámos a liberdade de transcrever, será longo, mas a sua essência valerá o esforço do leitor.

Do cavaquismo à falência iminente dos laboratórios
de antidepressivos no Brasil

Heduíno Gomes
Graças à eleição da «Presidenta», o Brasil enveredou definitivamente nas originalidades das minorias activas e estranhas como são as feministas radicais e os invertidos. Pois então, a última desta escória é a inscrição do «direito à felicidade» na Constituição brasileira. Com tal medida, já estamos a prever a falência iminente dos laboratórios brasileiros de antidepressivos. E os psiquiatras e «analistas» (como lá chamam aos psicanalistas) que vão pondo as barbas de molho!
Mas não se pense que o «direito à felicidade» é exclusivo ou originalidade da «Presidenta» do Brasil. Também já foi aposta do actual Presidente de 23% (ou lá quanto é!) dos portugueses! Verdade! Passo a contar.
O actual Presidente de 23% (ou lá quanto é!) dos portugueses era então Presidente do PSD. Pressionado a rever o Programa do partido, o Cavaco nomeou para a missão um grupo de ideólogos sábios. Nesse grupo pontificavam alguns marxistas-leninistas de 4.ª categoria (extrema-esquerda descabelada) de quem o PSD tinha comprado o passe, entre os quais Dias Loureiro e Durão Barroso. Dado que estes tinham lido, por alto, algumas citações do livro vermelho do Presidente Mao, para o analfabeto tecnocrático Cavaco os tipos eram assim uma espécie de catedráticos da ideologia. Eram portanto os mais habilitados para rever o Programa…
Pertencia também a esse grupo o frágil mental Carlos Coelho. Pois, segundo a informação que me foi confiada por um outro membro do grupo, foi o Coelho que insistiu na inclusão do tal «direito à felicidade» e outras do género no documento-guia para a revisão do Programa e no novo Programa. E certamente com a aprovação do chefe, isto é, do Cavaco, esse documento foi publicado no Povo Livre!
Estão a perceber agora porque é que o tecnocrata e actual Presidente de 23% (ou lá quanto é!) dos portugueses, que já naquele tempo era tão tolerante, assinou («contrariado»!…) as leis do aborto e dos «casamentos» de invertidos? Isto está tudo ligado…


Porque o Egipto de imediato não se tornará democrático

Daniel Pipes, The Economist

A revista Economist convidou Daniel Pipes a abordar a afirrmação "Dentro de um ano, o Egipto irá tornar-se uma democracia". Eis a resposta de Daniel Pipes.
Duas razões levam-me a afirmar que a República Árabe do Egipto não de irá vangloriar dentro de um ano por possuir um sistema político democrático.
Conforme o logotipo indica, a Irmandade Muçulmana do Egipto não é exactamente uma organização democrática.
Primeiro, democracia é mais do que realizar eleições; supõe o desenvolvimento da sociedade civil, denotando instituições tais como o estado de direito, judiciário independente, partidos políticos, direitos das minorias, associações voluntárias, liberdade de deslocação e de reunião. Democracia é um hábito aprendido, não instintivo, que requer mudanças profundas de atitudes tais como cultura de comedimento, valores, respeito pela diferença de opinião, conceito de oposição leal e sentido de responsabilidade cívica.
Além disso, a necessidade da prática de eleições para que seja aperfeiçoada. Em condições ideais, o país elege ao nível municipal, passando para o nacional, começa com o poder legislativo passando para o executivo. Simultaneamente, a imprensa precisa ter liberdade total, os partidos políticos deverão amadurecer, o parlamento deverá conquistar independência em relação ao executivo e os juízes deverão escolher-se entre si.
Não é possível que tal transformação da sociedade aconteça em meses ou até anos; registos históricos mostram que leva décadas para que seja implementada na sua plenitude. Está fora de questão que um Egipto, com experiência mínima em democracia, possa reunir o número suficiente desses componentes em doze meses a ponto de estabelecer uma ordem democrática completa.
Segundo, qualquer cenário que venha a ocorrer, a democracia não está prestes a ser implementada.
Se Hosni Mubarak continuar no poder, o que é improvável mas possível, ele será mais tirano que nunca. Pelo que demonstram as suas acções nos últimos dias, ele não sairá tranquilamente.
Se as forças armadas se estabelecerem no poder de maneira mais directa do que o faziam nos bastidores desde o golpe de Estado de 1952, Omar Suleiman, o recem-nomeado vice-presidente, aparentemente tornar-se-á presidente. Ele fará mudanças no sistema, eliminando os abusos mais evidentes da era Mubarak, mas fundamentalmente sem oferecer aos egípcios uma voz no regime que os governa. Argélia 1992, onde o governo apoiado pelas forças armadas que reprimem os islamistas, apresenta um precedente.
Se os islamistas chegarem ao poder, irão fomentar a revolução em consonância com a doutrina do Irão de 1979, segundo a qual a crença na soberania de Deus prevalece sobre a participação política das massas. A natureza inerentemente antidemocrática do movimento islamista não deve ser obscurecida pela disposição dos islamistas em usar as eleições para chegar ao poder. Nas palavras prescientes de uma autoridade americana em 1992, os islamistas apresentam um programa de "uma pessoa, um voto, uma vez".
Qualquer que seja o ângulo – abstracto ou específico – os egípcios estão perante uma situação complicada, sem a esperança imediata de escolher seus líderes.



Governo português contra a defesa dos cristãos

Aura Miguel, RR
Quando ouvimos notícias sobre atentados contra cristãos, sofremos e, muitas vezes, revoltamo-nos ao saber que foram mortos cobardemente por ódio à fé, enquanto rezavam, como aconteceu recentemente no Iraque e no Egipto.
Entre nós – no Ocidente – não há perseguição aberta nem martírios frequentes, mas muitos cristãos sofrem certa pressão e discriminação: ao nível da opinião pública, nos programas de ensino impostos pelo Governo, na legislação sobre saúde, sobre a família e a vida humana... Enfim, cada um de nós é capaz de enunciar já hoje um ou outro caso.
Às claras, ou veladamente, a violência e intolerância contra os cristãos é sempre condenável. Claro! Foi o que também achou o ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália ao propor, esta semana, à UE, uma declaração conjunta para condenar a perseguição religiosa anticristã.
A proposta italiana teve o apoio da grande maioria dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União, mas foi bloqueada por cinco países: Portugal, Espanha, Luxemburgo, Irlanda e Chipre. E, por isso, não se chegou a acordo.
Ficamos, pois, a saber que o Governo de Portugal é líder na Europa contra a defesa dos cristãos.