segunda-feira, 30 de maio de 2011

A História de Portugal que não foi
porque o Homem morreu

Heduíno Gomes
Como está o PPD-PSD, todos sabemos.
Como seria com Carlos Mota Pinto, podemos ter uma ideia a partir do documento de 1985, abaixo apresentado, que fazia parte do plano de trabalho para dotar o PPD-PSD da orientação e instrumentos necessários a Portugal.
O Homem morreu e sucederam-lhe os pigmeus: Cavaco e seus clones. 
Passaram 26 anos.
Os problemas do PPD-PSD são os mesmos.
Os problemas de Portugal também.
E a solução também.


(Projecto)
O PAÍS, O PARTIDO, A MUDANÇA

Editorial do Presidente para o Povo Livre e a ser reeditado como manifesto para a mobilização da base.

O PAÍS

A situação do País é grave.
As empresas sentem dificuldades. O desemprego. A pobreza. A habitação. A assistência. A droga. O ensino. A identidade nacional.

As causas.
As utopias. O esbanjamento. A incompetência. O academismo. Os interesses egoistas dos grupos e a manipulação da sociedade.
As consequências previsíveis.
A bancarrota. A dependência económica e polltica em relação ao estrangeiro. A derrocada da democracia.

Mudar o rumo dos acontecimentos.
O povo português quer a mudança. Encontrar a perspectiva certa. Unir as forças construtivas. Abrir um novo capítulo na história de Portugal.

O PARTIDO

Para realizar a mudança é fundamental que o próprio Partido seja o motor.
Pela implantação popular de que desfruta e consequente expressão eleitoral de que dispõe. Por ser a expressão genuinamente popular e democrática da Nação. Por consubstanciar os interesses profundos de justiça e de progresso dos portugueses. Por possuir as forças internas necessárias à construção e à mudança.

O Partido não está, infelizmente, preparado para a mudança.
O Partido não tem um programa claro (tem um programa inútil, carregado de preconceitos ideológicos, irrealista, esquerdizante, socializante).
O Partido não possui uma organização sólida. O Partido não possui organismos sectoriais dinâmicos que apliquem a sua política.
O Partido não segue uma directriz clara. O Partido está dividido pela influência de interesses meramente pessoais e de grupos que o dilaceram no topo e se servem da base, que pacientemente tem assistido à sua utilização abusiva, a uma delapidação de energias do Partido e do País.

Vamos preparar o Partido para a mudança.
Vamos elaborar um programa claro, realista, que exprima as necessidades da Nação, do povo português.
Vamos dotar o Partido de uma sólida organização e de organismos que apliquem esse programa quer a nível nacional quer pontualmente.
Vamos clarificar o Partido. Que os interesses pessoais e de grupos fiquem à porta e que os militantes destacados para funções no Estado ou no Partido apliquem escrupulosamente a política do Partido, que queremos e procuramos que seja a política útil aos portugueses como pessoas, como famílias e como nação.
Quem assim não entende o Partido não entende a voz da sua base nem a voz dos portugueses. Essas pessoas devem tomar a iniciativa de ressituar-se a si próprios no quadro do Partido e mesmo em relação ao eleitorado junto do qual têm beneficiado da caução do Partido.
Queremos um partido com um programa claro. um partido construtivo. dinâmico. unido e forte para mudar Portugal [frase do Presidente para o poster previsto no Plano de Actividades no ponto 2.3 v)].
Desejo a unidade do Partido, mas a unidade assente no seu fortalecimento e clarificação. Apelo ao bom senso de todos. Mas lanço um apelo muito especial à base e aos quadros para que me ajudem nesta necessária e urgente tarefa.

(Clicar sobre as imagens para ver o original fac simile deste documento de 1985)



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