domingo, 29 de maio de 2011

Comentários ao cruel dilema Sócrates-Passos

Se o tipo não vai a primeiro-ministro, então quem é que vai? O Sócrates?
Abraço,
A.
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Caro amigo A.,
Eh pá, a curto prazo, isto está perdido com qualquer das «soluções». As moscas é que variam. E é preciso que sobre esse Passos Coelho não haja ilusões. O actual sistema não contém qualquer solução válida nem razoável. A ilusão só nos faz perder mais tempo. Os Portugueses andam a passar de ilusão em ilusão e assim não se sai disto. Eu nem votarei em qualquer desses tipos do sistema.
E nem Presidente da República à altura dos acontecimentos temos. Há 26 anos que ando a dizer o que é Sua Excelência, o pessoal não acreditava, a outros convinha-lhes fingir que não acreditavam, e agora parece que alguns começam a perceber que colocaram um carreirista em Belém. Entretanto…
Toda esta falta de pontaria dos Portugueses é consequência da visão imediatista da política. A massa tem desculpa porque é massa. Quem não tem desculpa são os comensais do sistema.
A solução só pode ser -- previamente -- dar a volta por dentro aos partidos modificáveis para bem, correndo com as camarilhas arranjistas que os governam (arranjistas, liberalóides, invertidas e etc.) e dotando-os de doutrina e programas reflectindo o interesse nacional, o bem comum e... a decência!!!
Não existe outra solução. Nem um golpe de Estado, pois já nem temos Forças Armadas para o fazer: temos «generais sentados», como dizia o americano. Algum oficial que pense decentemente, isto é, patrioticamente, está isolado.
Entretanto, tanto me faz que esteja lá o fabuloso Sócrates -- o do actual sistema de ensino miserável, do delapidar da economia, do «casamento» dos invertidos, do aborto e eutanásia, da porno nas televisões, da permissividade nas drogas, do «acordo ortográfico» e da «regionalização» -- como o patético Coelho -- com o seu Programa e corte de Catrogas do cavaquismo ou cavaquismo «crítico», o Coelho dos mesmos sistema de ensino miserável, do delapidar da economia, do «casamento» dos invertidos, do aborto e eutanásia, da porno nas televisões, da permissividade nas drogas, do «acordo ortográfico» e da «regionalização».
Vamos acabar com isto e encontrar uma solução para Portugal ou optar entre os dois baldes iguais com moscas diferentes?
Infelizmente, a questão é simplesmente esta…
Um abraço.
Heduíno


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