sábado, 21 de agosto de 2010

Pérolas dos nossos políticos (3)
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Sampaio resolve!

Heduíno Gomes

O conhecido ponta-de-lança da pieguice irrealista Jorge Sampaio (não confundir com o maninho Daniel, ponta-de-lança da bandalheira sexual nas escolas), sempre amigo de minorias supostamente vítimas, opôs-se à expulsão de várias centenas de ciganos, oriundos da Roménia e Bulgária, pelo governo francês. Mas Sampaio resolve!

Sampaio já os convidou para acamparem à porta dele, podendo gamar na vizinhança e pedir nos semáforos de Entrecampos. E quando precisarem de assistência médica, vão ao Hospital de Santa Maria, que o Estado português e portanto os contribuintes portugueses pagam.

E assim o ponta-de-lança resolve! E Sarkozy pode estar descansado!

É tão bonzinho, este Alto Representante da Aliança das Civilizações! À custa dos outros!

Energias alternativas

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Pérolas dos nossos políticos (2)
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Rui Gomes da Silva, comentador de futebol
Heduíno Gomes
Há muitos anos que conhecemos o escandaloso e bronco facciosismo no futebol do político santanista Rui Gomes da Silva, incluindo quando desempenhou funções de «justiça» no antro que é a FPF, ajudando à «verdade desportiva» dos apitos coloridos que todos conhecemos.















Apareceu agora na SIC Notícias (dia 16), em comentador de futebol, a pronunciar-se sobre lances, vendo neles o que ninguém mais via e não vendo o que todos viam.
A melhor foi assim.
Um jogador do seu clube simulou um penalte e por isso levou um cartão amarelo.
Então, por esta grande atitude desportivamente moral, recebeu um elogio do Rui Gomes da Silva: «Ele depois pediu desculpa ao árbitro, o que demonstra a sua grande dignidade.»
A que outro comentador oportunamente respondeu que demonstraria dignidade era se não tivesse simulado...
O Rui Gomes da Silva é só padrinho do sistema (político, que incorpora o sistema da bola) ou também é burro? Ou fará dos outros burros?
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Acordo ortográfico

A grande flexibilidade da língua portuguesa
e não só!
De todas as línguas indo-europeias!


Com cumprimentos para o Cavaco, o Santana Lopes, o Sócrates & C.ª.



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Pérolas dos nossos políticos (1)
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As referências vermelhas de Cavaco
Afonso Perdigão
Referindo-se aos seus poderes constitucionais, com o seu habitual ar professoral, o Aníbal «vá lá um da gente que eu fico aqui», ou assobiador para o lado, recomenda a leitura do «seu» «livro vermelho» sobre a Constituição da autoria do Canotilho e Vital Moreira, dois prequistas convertidos ao sistema.
Pois por uma vez o Aníbal falou verdade: o seu livro de cabeceira é vermelho! Não se declarará de esquerda a sua Maria?

Já sabíamos.

Já no PPD-PSD o Aníbal era um laranja avermelhado, sanguíneo, de casca grossa, tecnocrata, amoral "competente" e estadista míope, a desempenhar o papel de um óptimo aliado dos vermelhos & rosinhas, contribuindo durante dez anos para a degradação vertiginosa de Portugal.

 
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Acordo ortográfico

Como é versátil a língua portuguesa!



Com cumprimentos para o Cavaco,
Santana Lopes, Sócrates & C.ª.


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O ministério antiprofessor

Henrique Raposo, Expresso
 
O ministério da educação já não existe na realidade. Os pedagogos da 5 de Outubro só existem no mundo do humor. E, no meio deste humor involuntário, lá vão destruindo a figura do "professor".

I. Nas últimas semanas, o humor do ministério da educação começou no grau de exigência das provas de final de ano. Numa prova do 6.º ano, os alunos foram confrontados com este desafio brutal: ordenar palavras por ordem alfabética. Repito: a prova era para o 6.º ano. Uma prova de matemática, também do 6.º ano, tinha perguntas complicadas como esta: "quantos são 5 + 2?". Tal como disse a sociedade portuguesa de matemática, 14 perguntas deste teste de aferição do 6.º ano poderiam ter sido respondidas por alunos da primária. Em nome das suas estatísticas, os pedagogos da 5 de Outubro estão a destruir qualquer noção de empenho e rigor. Isto até seria cómico, se não fosse realmente grave.

II. Há dias, o humor chegou à própria arquitectura das escolas. Um génio da "Parque Escolar" decidiu que a sala de aula já não pode ser o centro da escola, porque isso representa o passado, porque isso representa um ensino centrado, imaginem, no professor. A "Parque Escolar" quer "uma escola descentrada da sala de aula, em que os alunos se espalham por espaços informais, com os seus computadores portáteis, cruzando-se com os professores na biblioteca e discutindo projectos" . Alguém tem de explicar à "Parque Escolar" que uma escola não é um campo de férias. Alguém tem de explicar à "Parque Escolar" que o centro da escola é mesmo o professor. O aluno está na escola para aprender.

III. Já agora, aproveitando esta onda de humor involuntário produzida pela pedagogia pós-moderna, eu queria deixar uma proposta à "Parque Escolar" e ao ministério: que tal acabar de vez com o professor? Que tal substituir o professor por babysitters? Porque nesta escola "moderna" os professores são isso mesmo: babysitters. Uma salva de palmas para a 5 de Outubro.