quarta-feira, 16 de junho de 2010

Nem na bola acerta, esta gente do 25 de Abril!

N. Martins

Nem a feijões Portugal deve perder! A bola é feijão e também aí Portugal não deve perder ou, pelo menos, não fazer triste figura.
Triste figura é o que Portugal está a fazer na África do Sul através da sua Federação de Futebol, cheia de Sócrates da bola que, no meio de uns copos, escolheram outro incompetente de ar doutoral para dirigir a selecção: Carlos Queirós, vulgo «o professor», ou seja o Cavaco da bola, sendo o original, o de Belém, também «o professor». E assim se vão delapidando recursos nacionais em ordenados chorudos, viagens e estadias.


Madail, com o seu Restaurador Olex cenourinha,
no seu papel de lacaiozinho da Federação espanhola,
a colocar Portugal como uma província de Espanha.





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terça-feira, 15 de junho de 2010

Carta do Nuno Morgado a Bagão Félix

13.6.2010
Dr. Bagão Félix,
Na presente situação política, em que encontramos um parlamento e um presidente da república indiferentes ou impassíveis no que concerne à defesa dos bons costumes, e concludentemente às questões éticas essenciais, nas quais deve assentar a construção da nação, se queremos um futuro interessante para os nossos filhos precisamos de reagir com todo o vigor e empenho.
Tenho assistido com interesse ao elevar do seu nome em múltiplos sectores da sociedade como alguém que se poderia apresentar como alternativa a esta apatia e falta de visão que caracteriza muitos dos nossos políticos, em particular muitos dos líderes em funções.
Conhecemos as limitações e poderes do Presidente da República, mas também sabemos que é o mais alto magistrado da nação e ter um Presidente consistente, com uma visão para Portugal e de elevada estatura moral, é por si só um contributo da maior relevância para um Portugal melhor.
Interrogo-me qual a medida da sua insatisfação e inconformismo. Sei que tem um profundo espírito serviço ao Portugal que amamos e que temos a responsabilidade de deixar melhor do que encontrámos mas que, como vão as coisas, estamos a deixar em matéria de costumes, bem pior do que o encontrámos. Por estas razões venho-lhe solicitar que se candidate, sem temor, a Presidente da República. Precisamos de líderes que se diferenciam pela ausência de cálculo político, que agem pelas suas convicções independentemente do resultado. Se a história de Portugal não estivesse cheia de homens destes, hoje não pensaríamos em português.
Espero sinceramente poder votar Bagão Félix nas próximas presidenciais.
Com os meus melhores cumprimentos,
Nuno Gonçalves Morgado
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Nuno Gonçalves Morgado foi um dos organizadores da manifestação contra os chamados «casamentos» entre invertidos (Nota e destaques da Redacção).


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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Como devem os católicos responder a Cavaco?


    Terá Cavaco realmente surpreendido?

    Que tem a propor em alternativa
           a suposta elite política católica?

    Que pretendem realmente os seus membros?

Heduíno Gomes

Estamos cansados de saber e repetir que somos presididos e governados por gente sem ética e sem vergonha. Por uma «canalhocracia», como sabiamente diria D. Pedro V. Pobre Portugal.

São muitas as manifestações de indignação com tudo o que se passa. Mas esta do «católico» Cavaco promulgar a lei dos «casamentos» entre invertidos provocou uma especial onda de indignação entre os católicos. É bom que manifestem indignação.

Indignação, sim. Surpresa, não. Ler mais em:

http://moldaraterra.blogspot.com/2010/06/tera-cavaco-realmente-surpreendido-que.html




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domingo, 13 de junho de 2010

A grave situação na Turquia, país da NATO

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A Turquia islamista foi longe demais

Daniel Pipes, National Review Online, 8 de Junho de 2010

Tal como o típico teatro islamista esquerdista com o intuito de retirar a legitimidade a Israel, a frota "Free Gaza" patrocinada pela Turquia no final de Maio foi aborrecidamente repetitiva. Como ilustração de que os israelitas não se dão conta do tipo de guerra que eles têm que travar, o resultado era tristemente previsível. Contudo, como exposição da política da Turquia e um presságio do futuro do movimento islamista, está repleta de novidades e de significado.

Alguns antecedentes: Após uns 150 anos de vacilantes esforços para a modernização, em 1923 o Império Otomano entrou finalmente em colapso, sendo substituído pela República da Turquia, dinâmica, com orientação pro-ocidental, fundada e governada pelo ex-general otomano Kemal Atatürk. No decorrer dos quinze anos seguintes, até à sua morte em 1938, Atatürk impôs um programa de ocidentalização tão rigoroso que em dado momento mandou substituir os tapetes nas mesquitas por assentos parecidos com os das igrejas. Embora a Turquia seja cem porcento muçulmana, ele insistiu num estado secular puro.

Os melhores amigos? Erdoğan (à esquerda) com Ahmadinejad.

Atatürk nunca conseguiu trazer para o seu lado a totalidade da população turca e, com o passar do tempo, a sua república laica teve de agradar a um número crescente de devotos muçulmanos. No entanto, o preceito de Atatürk persistiu pelos anos de 1990 protegido pelo oficialato das forças armadas, que tomou como prioridade manter viva a sua memória e o secularismo arraigado.

Os islamistas alcançaram a representação parlamentar pela primeira vez no início dos anos de 1970 quando seu líder, Necmettin Erbakan, já tinha servido três vezes como vice-primeiro-ministro. Enquanto os partidos políticos turcos inseridos na corrente predominante desperdiçavam a sua legitimidade com uma deplorável mistura de egoísmo e corrupção, Erbakan persistiu até se tornar primeiro ministro por um ano (1996-1997), até que as forças armadas o puseram para fora.

Alguns dos tenentes mais ágeis e ambiciosos de Erbakan, liderados por Recep Tayyip Erdoğan, formaram um novo partido político islamista em Agosto de 2001, o Adalet ve Kalkınma Partisi ou AKP. Cerca de um ano mais tarde, conquistou a impressionante percentagem de 34 porcento de maioria relativa e, devido às excentricidades do sistema eleitoral turco, passou a controlar o parlamento com 66 porcento dos lugares.

Erdoğan tornou-se primeiro-ministro e, em consequência de um bom governo, o AKP ganhou um aumento substancial de votos e a reeleição em 2007. Com o mandato renovado e com as forças armadas cada vez mais marginalizadas, ele prosseguiu de forma agressiva na elaboração de teorias conspiratórias falsas, multou um comentador político em 2,5 mil milhões de dólares, gravou em vídeo o líder da oposição numa situação sexual comprometedora e agora planeia alterar a constituição.

A política externa, nas mãos do ministro Ahmet Davutoğlu, que aspira que a Turquia recupere a antiga liderança no Proximo-Oriente, exagerou de modo ainda mais grosseiro. Ankara não só adoptou uma abordagem mais beligerante em relação a Chipre como também, de forma imprudente, se introduziu em assuntos delicados como a escalada nuclear iraniana e o conflito israelo-árabe. Mais surpreendente de tudo tem sido o seu apoio a IHH, uma "sociedade beneficente" turca com relações documentadas com a Al-Qaeda.

Embora o comportamento irresponsável de Ankara tenha implicações inquietantes em relação ao Proximo-Oriente e ao Islão, também tem um aspecto tranquilizador. Os turcos têm estado na vanguarda do desenvolvimento do que eu chamo de Islamismo 2.0, a versão popular, legítima e não violenta do que o Aiatolá Khomeini e Osama bin Laden tentaram alcançar de forma violenta através do Islamismo 1.0. Eu previ que a forma traiçoeira do islamismo de Erdoğan "poderia ameaçar mais ainda do que a brutalidade do 1.0 a vida civilizada".

Fethullah Gülen desaprova. Contudo, a sua desistência no que diz respeito à modéstia e à cautela anterior sugere que os islamistas não conseguem resistir, que a criminalização inerente ao islamismo necessita afinal emergir, que a variante 2.0 necessita de reverter às suas origens do 1.0. Conforme afirma Martin Kramer, "quanto mais afastados os islamistas estiverem do poder, mais comedidos serão, e o mesmo vale no sentido inverso". Isso significa que é possível que o islamismo é um inimigo menos assustador, por duas razões.

Primeira, a Turquia hospeda o movimento islamista mais sofisticado do mundo, que inclui não apenas o AKP, mas também o movimento popular Fethullah Gülen, a máquina de propaganda Adnan Oktar, e muito mais. A nova belicosidade do AKP causou dissensão; Gülen, por exemplo, condenou publicamente a farça "Free Gaza", indicando que poderia ocorrer uma luta interna debilitante relativamente a tácticas.

Segundo, embora anteriormente apenas um pequeno grupo de analistas reconhecesse a abordagem islamista de Erdoğan, agora esse facto tornou-se claro e evidente para que o mundo inteiro pudesse ver. Erdoğan descartou gratuitamente a sua imagem cuidadosamente produzida de um "democrata muçulmano" pro-ocidental, tornando muito mais fácil tratá-lo como o aliado de Teerão-Damasco, o que realmente ele é.

Como quer Davutoğlu, a Turquia voltou ao centro do Proximo-Oriente e da uma nação no sentido árabe. Assim sendo, a Turquia já não merece ser membro integral da NATO e os partidos de oposição merecem apoio.


Original em inglês: Islamist Turkey Overreaches



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Asfixia sexual

Inês Teotónio Pereira, i-online, 12 de Junho de 2010

O Estado insiste em entrar por minha casa a dentro. E já nem bate à porta: tem chave. Qualquer dia instala-se, põe os pés em cima da mesa, monopoliza o comando, manda vir uma piza e dá ordens ao meu cão.

O Estado insiste em dar educação sexual aos meus filhos e encomendou o serviço a uma associação qualquer sem me perguntar se quero. Devem achar que não dou conta do recado, que não sei. Cheira-lhes. Ler mais:



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