sábado, 13 de fevereiro de 2010

A solução final de Sócrates

[   Para ampliar, clicar sobre a foto   ]


[ Fotomontagem circulando na net ]







É já no próximo sábado, dia 20 !

Mais Lusitânia apela aos seus leitores 
para que participem na grande Manifestação
contra o chamado «casamento» entre invertidos,
promovido pelas forças apostadas na destruição da família.

No dia 20 de Fevereiro, sábado, às 15 horas,
no Marquês de Pombal, em Lisboa, 
é dever de todos estar presente com a família!

E desde já, é dever de todos falar aos amigos
para que façam o mesmo!

Vamos demonstrar às minorias activas
a nossa força!



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Leia aqui, a partir de amanhã

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Pedro Passos Coelho,

o candidato a tomar conta de nós

Comentário ao livro Mudar,
com o qual não se muda nada e onde não se aprende nada
a não ser a conhecer melhor a mediocridade reinante no sistema,
infelizmente com origem não exclusiva no referido.

1 – Enquadramento e apresentação do candidato
2 – A ideologia política e a política do candidato
3 – A visão da cultura do candidato
4 – O sistema de ensino do candidato
5 – A economia do candidato
6 – O desenvolvimento regional do candidato
7 – A visão social do candidato
8 – A concepção do Partido e da Jota do candidato
9 – O nível intelectual e político e o estilo literário
      da excelsa obra do candidato

Por Heduíno Gomes, militante n.º 7210 do PPD-PSD





sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Onde pára a máquina de apanhar gatunos?

Enviado por Maria de Lourdes Borges de Castro

Nos EUA fabricaram uma máquina que apanha gatunos.

Testaram-na em New York e em 5 minutos apanhou 1500.

Levaram-na para China e em 3 minutos apanhou 3500.

Na África do Sul e em 2 minutos apanhou 6000.

Trouxeram-na para Portugal e, num minuto, roubaram a máquina!

Este caso está em segredo de justiça para se apurar se faz parte do processo Face Oculta, uma vez que a referida máquina pode estar na sucata.



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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O rico currículo do veterano Passos Coelho

Heduíno Gomes
Pedro Passos Coelho, na falta de ideias, arma-se em veterano de guerra. Puxa por uns galões de antiguidade como se esta fosse o critério decisivo para avaliar da bondade de um quadro e da correcção da sua linha política. Até escrevinhou um livro (brevemente será aqui analisado) onde faz assim uma espécie memórias precoces, tão fúteis quanto é permitido a um noviço reflectir sobre a vida, ainda por cima não muito dotado nem preparado para a reflexão.

Entrevistado numa televisão, numa de desprezo e de cabeça oca sem argumentos políticos – e de deselegância –, tem o desplante de dizer que não conhece o Paulo Rangel, que entrou há pouco tempo para o PPD-PSD...

Olha que grande argumento político, este! O Rangel seria desprezível ou excelente não pelas suas ideias, pelo que poderia prejudicar ou ajudar o Partido e Portugal a sair do buraco mas por ser caloiro! O veterano é que, por antiguidade, é o bom!
Esta coisa, meio-demagógica, meio-nojenta, é inadmissível no meio de pessoas que se dizem sérias e politicamente competentes. E ainda por cima sai da boca de um sujeito que anda aos quatro ventos a apregoar – e até as pespega no seu livro – as virtudes das novas gerações! É a sua coerência, que aliás espelha ao longo do seu livro.
Mais. Já que se arma em veterano, é a hora de pedirmos ao sujeito que explique bem o que consta do seu rico currículo juntamente com aquela peça da sua geração chamada Carlos Coelho, naquela época em que o Rangel ainda não era do PPD-PSD nem sonhava tal virtude.
Para já, ficamos à espera do esclarecimento. É para depois avaliarmos politicamente quanto é que vale esse tempo que por cá andou o veterano.










Observando as técnicas do demagogo Sócrates

Heduíno Gomes

No reino da demagogia descortinam-se várias técnicas, especializando-se cada um dos «artistas» numa ou em várias delas. Qual será a preferida do «artista» Sócrates?
Ao longo dos debates no Parlamento podem sistematicamente ser observadas as habilidades deste «artista».

Primeiro passo: o «artista» Sócrates é alvo de uma crítica concreta sobre determinado assunto.
Segundo passo: o «artista» Sócrates fala ignorando a crítica e o assunto e, em gato assanhado, apresenta ele uma crítica a quem o criticou sobre qualquer coisa trazida de para-quedas.
Resultado da manobra: a atenção é desviada para o campo escolhido pelo «artista» Sócrates, que, à partida lhe poderá ser favorável, e já ninguém se lembra da crítica que lhe foi feita.
Quase todos os críticos do «artista» Sócrates caiem na esparrela e raramente alguém se lembra de repor e insistir na questão, o que aliás nem sempre é fácil pelos condicionalismos regimentais.
E assim se vive. E se sobrevive.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Má-fé e desinformação

Quando os bodes expiatórios se chamam Pio e Bento

Bernard-Henri Lévy, L'Osservatore Romano, 23 de Janeiro de 2010
Comentário escrito depois do encontro de Bento XVI com a comunidade judaica de Roma e publicado no Corriere della Sera do dia 20 de Janeiro.

Precisaria deixar de ter má-fé, de tomar partido e, para ser cabal, eliminar a desinformação, quando se trata de Bento XVI. Desde a sua eleição, intentou-se um processo ao seu "ultraconservadorismo", que é continuamente retomado pelos mass media (como se fosse possível um Papa não ser "conservador"). Insistiu-se, com subentendidos e até com anedotas pesadas, sobre o "Papa alemão", o "pós-nazi" de batina, ou sobre aquele a quem a transmissão satírica francesa "Les Guignols" [programa idêntico ao Contra-Informação] não hesitava em chamar "Adolfo II".

Falsificaram-se, pura e simplesmente, os textos: por exemplo, a propósito da sua viagem a Auschwitz de 2006, afirmou-se dado que com o passar do tempo as lembranças se tornam mais incertas ainda hoje se repete que teria homenageado a memória de seis milhões de mortos polacos, vítimas de um simples "bando de criminosos", sem especificar que metade deles eram judeus (a verdade de facto é surpreendente, pois Bento XVI naquela ocasião falou efectivamente dos "poderosos do Terceiro Reich" que tentaram "eliminar" o "povo judeu" do "elenco dos povos da Terra", Le Monde, 30 de Maio de 2006).
E eis que por ocasião da visita do Papa à sinagoga de Roma e depois das suas duas visitas às sinagogas de Colónia e de Nova Iorque, o mesmo coro de desinformadores estabeleceu um primado, estava para dizer que recebeu os louros da vitória, porque não esperou sequer que o Papa ultrapassasse o Tibre para anunciar, urbi et orbi, que ele não soube encontrar as palavras exactas a dizer, nem os gestos justos a realizar e que, portanto, a sua intenção tinha falido...
Por conseguinte, dado que o evento ainda é actual, ser-me-á consentido pôr um pontinho sobre alguns ii. Bento XVI, quando se recolheu em oração diante da coroa de rosas vermelhas deposta sob a placa comemorativa do martírio dos 1021 judeus romanos deportados, não fez mais do que o seu dever, mas fê-lo. Bento XVI, quando prestou homenagem aos "rostos" dos "homens, mulheres e crianças" capturados numa incursão no âmbito do projecto de "extermínio do povo da Aliança de Moisés", disse uma evidência, mas disse-a. De Bento XVI que retoma, palavra por palavra, os termos da oração de João Paulo ii, há dez anos, no Muro das Lamentações; de Bento XVI que então pede "perdão" ao povo judeu devastado pelo furor de um anti-semitismo por longo tempo de essência católica e ao fazê-lo, repito, lê o texto de João Paulo ii, precisa deixar de repetir, como burros, que é atrasado-em-relação-ao-seu-predecessor.
A Bento XVI que declara enfim, depois da segunda vez que se detinha diante da inscrição que recorda o atentado cometido em 1982 por extremistas palestinos, que o diálogo judaico-católico iniciado pelo Concílio Vaticano II já é "irrevogável"; a Bento XVI que anuncia ter a intenção de "aprofundar" o "debate entre iguais", o debate com os "irmãos mais velhos" que são os judeus, podem ser intentados todos os processos que quiserem, mas não o de "congelar" os progressos realizados por João XXIII.
Quanto à vicissitude muito complexa de Pio XII, voltarei a falar, se for necessário. Tratarei de novo o caso Rolf Hochhuth, autor do famoso Il Vicario, que em 1963 lançou a polémica sobre os "silêncios de Pio XII". Em particular, voltarei sobre o facto de que este fogoso justiceiro é também um negacionista consolidado, condenado mais de uma vez como tal e cuja última provocação, há cinco anos, foi a defesa, numa entrevista ao semanário de extrema direita Junge Freiheit, daquele que nega a existência das câmaras a gás, David Irving. Agora gostaria de recordar, como acabou de fazer Laurent Dispot na revista que dirijo, La règle du jeu, que o terrível Pio XII, em 1937, quando ainda era só o Cardeal Pacelli, foi o co-autor com Pio XI da Encíclica Mit brennender Sorge ("Com viva preocupação"), que até hoje continua a ser um dos manifestos antinazistas mais firmes e eloquentes.
Neste momento, devemos por exactidão histórica citar que, antes de optar pela acção clandestina, antes de abrir, sem o dizer, os seus conventos aos judeus romanos perseguidos pelos fascistas, o silencioso Pio XII pronunciou algumas alocuções radiofónicas (por exemplo no Natal de 1941 e 1942) que lhe valeram, depois da morte, a homenagem de Golda Meir: "Durante os dez anos do terror nazi, enquanto o nosso povo sofria um martírio assustador, a voz do Papa elevou-se para condenar os carnífices".
E, agora, surpreende sobretudo que, do silêncio ensurdecedor descido no mundo inteiro sobre o Shoah, se faça carregar todo o peso, ou quase, àquele que, entre os soberanos do momento: a) não possuía canhões nem aviões; b) não poupou os próprios esforços para partilhar com quem dispunha de aviões e canhões, as informações que lhe chegavam; c) salvou pessoalmente, em Roma mas também alhures, um grandíssimo número daqueles pelos quais tinha a responsabilidade moral. Último retoque ao Grande Livro da baixeza contemporânea; Pio ou Bento pode ser Papa ou bode expiatório.


Dois encartados destruidores morais da juventude


[ Para ler o texto de Raquel Abecassis, clicar na imagem do texto ]

Este é o Goulão,

do Partido Comunista moderno

e das drogas,

a favor da sua despenalização

e das salas de xuto.

  

Este é o Duarte Vilar,

da promiscuidade sexual dos jovens

e do aborto, que diz:

«Em relação à educação sexual não há na lei

nenhuma coisa que diga

que os pais devem dar uma autorização prévia.

E nós achamos muito bem.»


domingo, 7 de fevereiro de 2010

Jornal israelita:
Acusações contra Pio XII não têm fundamento

L'Osservatore Romano deu a conhecer hoje um artigo publicado no jornal israelita Haaretz, no qual se explica que as acusações contra o venerável Papa Pio XII são totalmente infundadas, que, diferentemente do que dizem seus caluniadores, este Pontífice fez muito para defender os judeus, salvando mais de 800 mil deles de morrer no holocausto, e que, além disso, os nazis o conheciam bem e  o temiam.


O artigo, que aparece logo depois da defesa que também fizera de Pio XII e do Papa Bento XVI o intelectual francês Bernard-Henri Lévy a seguir à assinatura do decreto que proclama as virtudes heróicas do Papa Pacelli, questiona a falta de provas daqueles que acusam este grande Pontífice e explica como uma de suas primeiras medidas que ordenou em 1933 ao Núncio na Alemanha, quando ainda era Secretário de Estado, foi «ver quê coisas podiam ser feitas para rebater as políticas anti-semitas do nazismo».
Seguidamente recorda a encíclica Mit brennender Sorge, redigida pelo ainda Cardeal Pacelli em representação de Pio XI, que condenava a «doutrina nazi». Este documento «foi introduzido ilegalmente na Alemanha e lido nos púlpitos das igrejas em 21 de março de 1937».

Cinco dias depois, um funcionário do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, Hans Dieckhoff, escreveu que «a encíclica contém ataques muito duros ao governo alemão e exorta os católicos a rebelarem-se contra a autoridade do Estado».
«Logo depois da morte de Pio XI, em 2 de Março de 1939, foi eleito Papa o Cardeal Pacelli. Os nazis estavam descontentes pelo novo Pontífice, que tomou o nome de Pio XII. Em 4 de março, Joseph Goebbels, Ministro alemão de propaganda, escreveu no seu diário: 'almoço com o Führer. Está considerando a ideia de anular a concordata com Roma depois da eleição de Pacelli ao pontificado'».
O artigo do Haaretz explica logo que, «durante a guerra, o Papa não ficou em silêncio: em numerosos discursos e encíclicas defendeu os direitos humanos para todos e chamou as nações beligerantes a respeitar os direitos de todos os civis e prisioneiros de guerra».

«Contrariamente ao que acreditam muitos de seus caluniadores, os nazis compreenderam Pio XII muito bem. Logo depois de ter examinado atentamente a mensagem de Pio XII para o Natal de 1942, o gabinete central do Reich para a segurança concluiu: 'Como nunca antes acontecera, o Papa repudiou a nova ordem nacional-socialista europeia. Acusa virtualmente o povo alemão de injustiça para com os judeus e faz-se porta-voz dos criminosos de guerra judeus'».
O texto aconselha a consultar «qualquer livro que critique a Pio XII e não se encontrará nem rastos deste importante relato».
Depois de assinalar que Pio XII «esteve em estreito contato com a resistência alemã» e que contribuiu para a ajuda que os americanos deram aos soviéticos invadidos pelos nazis, o artigo do jornal Haaretz indica que, «no curso da guerra, o pessoal encarregado pelo Papa ordenou aos representantes diplomáticos vaticanos em muitas zonas ocupadas pelos nazis e nos países do Eixo para intervir em nome do povo judeu em perigo».
«Até à morte de Pio XII, em 1958, muitas organizações, jornais e líderes judeus elogiaram os seus esforços. Para citar um de tantos exemplos, Alexander Shafran, rabino principal de Bucarest, na sua carta de 7 de Abril de 1944 ao Núncio Apostólico na Roménia, escreve: 'Não é fácil para nós encontrar as palavras justas para expressar o afecto e o consolo recebidos graças ao interesse do Sumo Pontífice, que doou uma quantia enorme para aliviar os sofrimentos dos deportados judeus. Os judeus da Roménia jamais esquecerão estes factos de importância histórica'».

O artigo do jornal israelita Haaretz finaliza assinalando que «a campanha contra o Papa Pio XII está destinada ao fracasso porque os seus caluniadores não têm nenhuma prova para sustentar as suas acusações principais, como ter ficado em silêncio, que era favorável ao nazismo e que fez pouco ou nada para ajudar aos judeus».

«Talvez – conclui – só em um mundo ao contrário do nosso, o único homem que, no período bélico, fez mais que qualquer outro líder para ajudar os judeus e outras vítimas do nazismo, receberia a condenação mais dura».